Presidente deve conversar com o Senado antes de indicar o próximo dirigente do Banco Central, autoridade monetária.
BRASÍLIA – O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou hoje que o Banco Central é responsável perante a população brasileira e que o futuro líder da autoridade monetária deve ter determinação para ajustar a taxa de juros conforme a necessidade. Lula também sugeriu que, neste momento, é essencial reduzir a Selic, que está atualmente em 10,5% ao ano.
Em suas palavras, Lula destacou a importância da independência da instituição financeira e ressaltou que a estabilidade econômica do país depende das decisões tomadas pelo Banco Central. Ele enfatizou que a política monetária deve ser conduzida com responsabilidade e sensatez, visando o bem-estar da sociedade.
Lula critica presidente do Banco Central em entrevista
Em recente entrevista à Rádio Gaúcha, o ex-presidente Lula fez críticas contundentes ao atual presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, figura central da autoridade monetária do país. Lula, que já manifestou sua insatisfação com a gestão de Campos Neto, ressaltou a importância de escolher um dirigente com caráter, seriedade e compromisso com o povo brasileiro.
Indicação do próximo presidente do Banco Central em pauta
No cenário político atual, há uma movimentação para indicar o próximo presidente do Banco Central em um futuro próximo, apesar de a nova gestão estar prevista para 2025. O nome de Gabriel Galípolo, diretor de Política Monetária do BC, é o mais cogitado para assumir o cargo. Lula expressou a necessidade de diálogo com o Senado antes de realizar a indicação.
Autonomia do Banco Central em destaque
Lula ressaltou a importância da autonomia do Banco Central, mas enfatizou que a instituição deve satisfações ao povo brasileiro. O ex-presidente demonstrou expectativa de uma redução na taxa Selic e mencionou a influência das decisões de política monetária dos Estados Unidos.
Diálogo com o Senado para escolha do novo presidente
O presidente Lula afirmou a intenção de dialogar com o Senado antes de indicar o novo presidente do Banco Central, visando agilizar o processo de aprovação. Ele destacou a necessidade de evitar desgastes e especulações políticas prolongadas durante a escolha do dirigente da autoridade financeira.
Conflito de ideias na economia brasileira
Lula negou ter problemas pessoais com Roberto Campos Neto e ressaltou que as discordâncias se devem a questões de interesse nacional. Ele alertou para os riscos de intervenções inadequadas na economia, destacando que tentativas de ‘inventar’ soluções resultaram em consequências negativas para o país.
Fonte: @ Estadão
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