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Após 4 anos do novo arcabouço regulatório, a participação privada e investimentos avançam, mas ainda insuficientes para cumprir metas previstas.
O conteúdo ideológico na corrida eleitoral para o Conselho Federal de Medicina (CFM), que está acontecendo nesta terça e quarta-feira, é tão intenso que até mesmo a eleição presidencial americana tem influenciado as conversas.
A importância do Conselho Federal de Medicina (CFM) na regulamentação da prática médica no Brasil é evidente, e a influência de diferentes correntes de pensamento na disputa eleitoral reflete a diversidade de opiniões dentro da comunidade médica.
Disputa CFM: Ideologia e Identificação Partidária na Campanha Eleitoral
O pleito que definirá os novos integrantes do Conselho Federal de Medicina (CFM) promete ser marcado por intensos debates e polarizações ideológicas. Em um grupo de WhatsApp composto por médicos do litoral de São Paulo, a discussão sobre as chapas inscritas tem tomado um rumo inesperado, com os profissionais enfatizando a identificação partidária dos candidatos.
Em meio às trocas de mensagens, surgem menções curiosas a figuras políticas como Donald Trump, ex-presidente dos Estados Unidos e potencial candidato à Casa Branca. Um dos participantes chegou a comemorar a ideia de comparecer armado ao plantão de trabalho caso a chapa 02 seja eleita, enquanto outro defendeu que a chapa vencedora deve ser ‘de direita, armamentista e contra cubanos’, além de ser ‘republicana trumpista’.
Uma médica presente no grupo fez um comentário sugestivo, declarando: ‘Make medicine great again’. A chapa 02 tem se destacado como a ‘única chapa de direita de verdade para o CFM 2024’, conforme divulgado em posts de campanha que exibem o candidato Francisco Cardoso ao lado de personalidades como o empresário Luciano Hang, o deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) e o ex-ministro da Saúde Marcelo Queiroga.
A chapa 2, que conta com o apoio de bolsonaristas, apresenta propostas que vão desde a oposição ao programa Mais Médicos até a defesa da resolução CFM que proíbe o feticídio, considerando a descriminalização do aborto como uma ‘cultura da morte’. Vale ressaltar que a mencionada resolução foi suspensa pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, gerando controvérsias e acirrando ainda mais a disputa no âmbito do CFM.
Fonte: @ Estadão
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