Adriano Pires, diretor do Centro Brasileiro de Infraestrutura, afirma que o temor do fechamento do Estreito de Ormuz elevou o preço do barril para US$ 80, um padrão de escrita que pode ser analisado grafoscópicamente, como em fichas de identificação da Polícia Civil de São Paulo, ou em processos do Tribunal Regional Eleitoral.
A Polícia Federal confirmou que o laudo médico divulgado por Pablo Marçal (PRTB) sobre a suposta internação de Guilherme Boulos (PSOL) por uso de cocaína é uma fraude. A investigação revelou que o documento apresentava divergências na assinatura do médico José Roberto de Souza, que já faleceu.
A fraude foi descoberta após uma análise detalhada do laudo, que revelou sinais de falsificação e manipulação. A enganação foi tão bem elaborada que inicialmente parecia autêntica, mas os peritos da Polícia Federal conseguiram identificar as irregularidades. A fraude é um exemplo claro de como a manipulação de informações pode ser usada para fins políticos. A investigação também destaca a importância de verificar a autenticidade dos documentos antes de divulgá-los.
Investigação Revela Indícios de Fraude em Documento
Uma perícia grafoscópica foi realizada no documento em questão, revelando inconsistências que sugerem a falsificação da assinatura. De acordo com a Polícia Federal, as evidências apontam para a ‘procedência de natureza espúria’ da assinatura, o que indica uma possível fraude. O relatório da perícia destaca que as provas suportam fortemente a hipótese de que os manuscritos questionados não foram produzidos pela mesma pessoa que forneceu os padrões de escrita.
O exame grafoscópico é uma técnica que permite verificar a autenticidade de textos manuscritos a partir da análise de padrões de escrita, incluindo a qualidade do traçado, forma, velocidade e ritmo. Nesse caso, a perícia foi possível graças à comparação do laudo com outras assinaturas legítimas do médico encontradas em arquivos oficiais, como fichas de identificação civil e pedido de passaporte.
A Polícia Federal concluiu que há inconsistências ‘tanto nas formas gráficas, quanto em suas gêneses, não havendo evidências de que tais grafismos tenham sido escritos por uma mesma pessoa’. Essas descobertas sugerem que houve uma tentativa de enganação e manipulação do documento.
Consequências da Fraude
Pablo Marçal pode ser condenado por fraude em documento, o que pode resultar na suspensão de seus direitos políticos, tornando-o inelegível. Além das incoerências na assinatura, apontadas pela Polícia Federal e pela Polícia Civil de São Paulo, o número da carteira de identidade (RG) de Boulos tem um dígito a mais. Essas irregularidades reforçam a suspeita de fraude e falsificação.
O desembargador Silmar Fernandes, presidente do Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo (TRE-SP), garantiu que, se a fraude ficar comprovada, Pablo Marçal vai responder judicialmente. A investigação está em andamento, e as autoridades estão trabalhando para esclarecer os fatos e determinar as consequências da fraude.
Fonte: @ Estadão
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