Em evento com chineses, Padilha disse que Bolsonaro praticamente destruiu as relações do Brasil com a comunidade chinesa.
Em um contexto de intensa tensão política no Brasil, o ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, destacou a importância das instituições nacionais em derrotar golpes e ameaças contra as autoridades. Em uma declaração feita em 20 de abril, ele ressaltou a capacidade do povo brasileiro em se defender contra essas ações. A declaração veio após a Polícia Federal descobrir um plano para assassinar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o vice-presidente Geraldo Alckmin e o ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes, atribuído a militares próximos do ex-presidente Jair Bolsonaro.
É preciso lembrar que a tentativa de assassinar figuras-chave do governo pode ser considerada um atentado contra a democracia brasileira. Nesse contexto, é fundamental abordar os mecanismos de segurança e a proteção das autoridades para evitar futuras ameaças. Além disso, a sociedade civil tem um papel fundamental em manter as instituições fortes e garantir que o Estado de direito seja respeitado. O uso de termos como “golpe” e “tentativa de assassinato” reforça a gravidade da situação e a necessidade de medidas concretas para assegurar a segurança dos líderes políticos.
PF aduz tentativa de golpe no plano de Lula
A Polícia Federal (PF) definiu como tentativa de golpe o plano de Lula na tentativa de impedir a posse do vice-presidente Geraldo Alckmin. Alexandre Padilha, ministro das Relações Institucionais, fez uma referência ao atentado contra a vida do vice-presidente da República e destacou que mais uma vez as instituições brasileiras, o povo brasileiro e a comunidade conseguiram derrotar os golpes criminosos que afetariam a vida do senhor ao lado do vice-presidente da República. O evento ocorreu paralelamente à visita de Estado do presidente chinês, Xi Jinping, e contou com a presença dele e do vice-presidente da República.
Padilha participou de um evento promovido pelo Grupo de Mídia da China (China Media Group – CMG) e lembrou das revelações da PF durante o evento com chineses. O ministro da SRI foi aplaudido e teve sua fala elogiada por amigos e aliados. Além dele, compareceram ao evento o ministro da Comunicação Social, Paulo Pimenta, e a ministra da Cultura, Margareth Menezes. O evento serviu para promover acordos de colaboração em produção cinematográfica, educação midiática e lançamento de uma série documental em português que promove o presidente chinês, o programa em português Clássicos Citados Por Xi Jinping.
Tentativa de golpe no plano de Lula
O ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, fez um discurso na cerimônia em que participou da atividade que incluiu a assinatura de um acordo entre o Grupo de Mídia da China e a EBC – Empresa Brasil de Comunicação. Padilha fez um elogio à comunidade chinesa e disse que agora o País voltou a ter uma visão de priorizar o multilateralismo em vez de ofender o povo chinês. Ele acusou Bolsonaro de promover o ódio contra chineses, uma situação chamada sinofobia. Padilha afirmou ainda que Bolsonaro praticamente destruiu as relações do Brasil com a China em diversas frentes de relacionamento.
Atentado contra a vida do vice-presidente da República
Padilha lembrou que o País viveu uma situação de sinofobia durante o governo anterior e que agora o País está reconstruindo os laços com a China. O ministro também disse que o governo atual aposta numa política externa que valorize a multiculturalidade. Os laços entre Brasil e China estão sendo reconstruídos e Padilha disse que o País nunca mais deveria ter destruído esses laços. O ministro também disse que graças à solidariedade da comunidade internacional, a visão xenófoba foi derrotada nas eleições em 2022.
Fonte: @ Estadão
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