© 2024: experiências no Programa com pequenos ajustes de tecnologia para desenvolvimento pessoal de alto rendimento e orientação profissional.
Na versão de hoje, apresentamos um bate-papo exclusivo com as professoras Valéria Ribeiro e Raquel Ribeiro, que dividem suas vivências no Programa Atleta Cidadão, uma parceria entre o Comitê Paralímpico Brasileiro e a Cambridge English Brazil.
No Programa Atleta Cidadão, a inclusão é o foco principal, promovendo oportunidades para jovens com deficiência se desenvolverem por meio do esporte. Além disso, a acessibilidade é um aspecto fundamental, garantindo que todos os participantes tenham igualdade de condições para participar das atividades propostas. A parceria entre o Comitê Paralímpico Brasileiro e a Cambridge English Brazil reforça o compromisso com a inclusão e a acessibilidade em todas as suas iniciativas.
Inclusão e Acessibilidade no Programa Atleta Cidadão
Elas compartilharam conosco como o projeto promove a inclusão e acessibilidade para atletas paralímpicos, demonstrando como pequenas adaptações e a utilização de tecnologia podem ser grandes aliados no ensino de língua inglesa para alunos com deficiência.
O Programa Atleta Cidadão em Destaque
O Programa Atleta Cidadão é uma iniciativa do Comitê Paralímpico Brasileiro que tem como objetivo estimular o desenvolvimento pessoal e profissional dos atletas paralímpicos em todas as etapas de suas carreiras — desde a iniciação, passando pelo alto rendimento, até a fase pós-carreira.
O programa oferece uma variedade de cursos, palestras, workshops, formação educacional e orientação profissional, fornecendo aos atletas as ferramentas essenciais para seu crescimento contínuo dentro e fora do esporte.
Com a parceria estabelecida com a Cambridge, o programa também possibilita o ensino de inglês para atletas paralímpicos utilizando o material Evolve Digital. Valéria destaca que as aulas são ministradas online, com atividades especialmente elaboradas para se conectarem ao universo esportivo.
Inclusão no Cotidiano: Simplicidade e Diálogo
Raquel, outra educadora do projeto, compartilhou como promover a acessibilidade e inclusão nas aulas de inglês não é e nem deve ser algo complicado: ‘A inclusão começa com um diálogo, respeito, entendimento e troca de informações’, comenta.
‘Quando me deparei com meu primeiro aluno com deficiência visual, percebi que o diálogo e a criatividade são essenciais para adaptar as aulas. A tecnologia, como o uso de QR Codes, pode transformar a experiência de aprendizagem, proporcionando autonomia ao aluno.’ – Raquel Ribeiro
Valéria ressalta a importância de cursos direcionados para atletas, considerando o contato frequente deles com diversas culturas em viagens internacionais durante premiações e competições. Ela enfatiza a necessidade de personalizar o ensino para cada aluno, levando em consideração suas necessidades individuais, utilizando o que tanto o professor quanto o aluno já conhecem como recursos.
E Raquel acrescenta: ‘Para turmas que tenham alunos com deficiência visual, evito o compartilhamento de slides, pois isso cria uma barreira de comunicação. Sempre optei por atividades com áudio, por exemplo.’
Experiências Inspiradoras e Representatividade
Raquel destaca que o material Evolve Digital não apenas facilita o aprendizado, mas também promove a representatividade ao incluir exemplos de pessoas com deficiência em situações do dia a dia.
‘É crucial que a representatividade esteja presente nos materiais, pois todos desejamos nos enxergar em nossas habilidades’, afirma Raquel.
Ambas as professoras compartilham relatos inspiradores sobre como os atletas aprimoraram suas habilidades em inglês durante os cursos. ‘Tive uma aluna que utilizou o inglês em uma entrevista na TV e ficou extremamente feliz por ter se expressado corretamente. É gratificante testemunhar o progresso dos alunos e saber que, de alguma forma, estamos contribuindo para a inclusão e acessibilidade.’
Fonte: @ Estadão
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