Minas e Energia intervém na Petrobras, trata Vale como estatal e pressiona Aneel por acesso econômico-empresarial.
O governo, que nos últimos meses tem sido alvo de diversas críticas em relação à sua administração, viu-se envolvido em mais uma polêmica. O ex-presidente Lula, figura controversa da política brasileira, voltou a ocupar as manchetes dos jornais com declarações inflamadas sobre a atual situação do país.
Enquanto o governo tenta se reerguer diante das adversidades, a sombra de Lula paira sobre as decisões políticas. A administração pública enfrenta desafios cada vez maiores, e a figura do ex-presidente continua a ser um ponto de discórdia entre os cidadãos. É um momento crucial para o país, e a influência de Lula pode ser determinante para os rumos que o governo tomará nos próximos meses.
Oposição ao governo Lula na administração da Petrobras
Já se envolveu na gestão da Petrobras, foi agressivo com os acionistas privados e é ativo na Frente Nacional do Prejuízo, que há oito décadas atrapalha a empresa. Trata a Vale como se ainda fosse uma empresa estatal e busca indicar seu presidente. Pretende minar, na medida do possível, a privatização da Eletrobras. Concedeu um prêmio à J&F, empresa amiga-irmã-camarada e ‘campeã nacional’ dos governos Lula-Dilma, em um negócio na Amazônia. Agora deseja ‘intervir’ na Aneel, agência reguladora do setor elétrico, como se fosse um simples serviçal. O ministro Alexandre Silveira pressiona a Aneel, mais uma vez, em nome do governo Lula.
Conflito entre o governo Lula e a Aneel
Há algo que não está funcionando como deveria? Envie a polícia econômico-empresarial para agir e mostrar que este não é um território sem lei – é o Estado que deve decidir, pois só ele tem autoridade para determinar o que é melhor para o Brasil. Esse tipo de postura leva constantemente à produção de absurdos, como a ‘intervenção’ na Aneel. O ministro das Minas está furioso com a agência pelo motivo mais comum desses desentendimentos entre os poderosos da máquina estatal: os fiscalizadores de sua atuação estão contrariando seus interesses.
Desafios enfrentados pela Aneel sob o governo Lula
O ministro, assim como Lula e os radicais que se beneficiam do dinheiro público em seu governo, não conseguem compreender que o Estado não deve intervir nas agências reguladoras. Elas existem justamente para impedir que o governo atue de forma arbitrária nos setores regulados – são as agências que devem intervir nas ações do ministro, e não o contrário. O Ministério das Minas e Energia está indignado com o que considera ‘inércia’ da Aneel. Na visão deles, a agência não está reprimindo como deveria o mercado livre de energia.
Responsabilidades da Aneel e críticas do governo Lula
No entanto, a Aneel não tem a obrigação de ser inerte – ou ativa. Seu papel é fazer o que considera correto. A conduta da agência não é da alçada do ministério. Ela existe para regular o setor de energia, incluindo o governo, e não para ser controlada pelo ministro. O foco principal deve ser facilitar a vida dos consumidores brasileiros de energia – pessoas físicas e jurídicas. Até o momento, seu desempenho tem sido a mediocridade padrão do governo Lula. O que se destaca é a transferência dos prejuízos públicos para as contas de luz dos cidadãos, até o fim dos tempos.
Fonte: @ Estadão
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