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O golpismo é um problema persistente na política brasileira, com tendências antidemocráticas e golpes de Estado sempre em discussão. A Operação Tempus Veritatis de 2023 é um exemplo da necessidade de investigação rigorosa contra essas práticas. Os documentos apreendidos pela Polícia Federal são um indício dos planos antidemocráticos em curso. Um dos documentos, localizado no local do General Reformado Mário Fernandes, revela um plano de assassinato do presidente Lula da Silva, do vice Geraldo Alckmin e do Ministro Alexandre de Moraes. O golpismo é uma ameaça à estabilidade do Brasil e deve ser combatido com todas as forças.
Os golpes de Estado são uma das consequências letais do golpismo, como visto na história do Brasil. O golpe militar de 1964 é um exemplo de como o golpismo pode levar a uma ruptura na democracia. A Operação Tempus Veritatis destaca a continuidade dessas práticas antidemocráticas. Os planos de assassinato revelados na operação são um exemplo da escalada da violência no golpismo. O Brasil precisa estar alerta para esses riscos e combater o golpismo com todas as formas possíveis.
Golpismo: um rastilho de explosão em meio à democracia
A operação ‘Tempus Veritatis’ abriu uma janela sobre o âmago de um golpe de estado planejado para a execução do ministro Moraes, Alckmin e Lula, com elementos explosivos e venenosos. Outro documento apreendido, relacionado ao ‘kid preto’ Hélio Ferreira Lima, apresenta um plano estratégico minucioso do Golpismo, detalhando informações para uma análise de planejamento estratégico do golpe de estado. Segundo a Polícia Federal, o documento contém mais de 200 linhas de preenchimento, abordando fatores estratégicos como o fisiográfico, psicossocial, político, militar, econômico e produção.
Golpismo e o Planejamento Punhal Verde
O documento apreendido com o Exército-Mário-Fernandes traz o nome ‘Fox_2017″ e apresenta um planejamento de operação clandestina, com demandas de reconhecimento operacional a serem realizadas, demandas para preparação e condução da ação, com indicação dos recursos necessários, demandas de pessoal a ser utilizado e condições de execução. Os tópicos do documento incluem:
* Demanda de Rec Op (levantamentos) – com as diligências necessárias, que já estavam em andamento, para identificar o aparato de segurança pessoal do ministro de Moraes, com detalhes sobre segurança, armamentos, veículos blindados, os itinerários e horários.
* Demanda para a Prep e Condução da Ação (Meios) – lista de itens necessários para a execução da operação, com a menção a ‘6 Tlf Cel Descartáveis (Chip TIM)’ – ‘o método de comunicação, a quantidade de aparelhos e até mesmo a operadora telefônica que seria escolhida para as comunicações durante as atividades de acompanhamento e vigilância do ministro’.
* Tópico relacionado à munição que seria utilizada na ação clandestina – Lista com arsenal de pistolas e fuzis (’4 Pst 9 mm ou .40″ e ‘4 Fz 5,56 mm, 7,62 mm ou .338′) ‘comumente utilizados por policiais e militares, inclusive pela grande eficácia dos calibres elencados’.
* Tópico sobre riscos e impactos da ação – segundo a PF, o texto cita ‘diversas condições de execução do ministro Moraes, inclusive com o uso de artefato explosivo e por envenenamento em evento oficial público’.’Há uma citação aos riscos da ação, dizendo que os danos colaterais seriam muito altos, que a chance de ‘captura’ seria alta e que a chance de baixa (termo relacionado a morte no contexto militar) seria alto’, descreveu a corporação.
Fonte: @ Estadão
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