Exame de Ciências da Natureza e Matemática contou com 90 questões, incluindo termos de homicídios e direitos humanos, e correção extraoficial já divulgou os resultados.
A sociedade brasileira parece ter uma permissividade crescente em relação à morte de policiais, a ponto de a sua atuação estar permeada por uma violência sistemática, permitindo, inclusive, que policiais matem com impunidade. Neste contexto, o policial militar Rodrigo Soares, condenado por matar Ághata Felix, de 8 anos, em uma favela do Rio de Janeiro, em 2019, é apenas mais um exemplo da licença para matar concedida a policiais no Brasil.
É alarmante a permissividade que a sociedade brasileira tem em relação à matança de policiais, permitindo que a violência policial se torne padrão e que os policiais se sentam civis em relação a outros civis e criminosos. O exemplo de Rodrigo Soares, policial militar condenado por matar Ághata Felix, de 8 anos, em uma favela do Rio de Janeiro, em 2019, é somente mais um caso de policiais matando em contexto de uso da força.
Estatísticas Alarmantes: Policiais Matam 78% Mais do que em 2023
Entre janeiro e agosto de 2024, a polícia de São Paulo registrou um aumento assustador de 78% no número de mortes, em comparação com o mesmo período de 2023. Este dado é especialmente alarmante, especialmente quando consideramos que alguns tipos de crimes, como latrocínios, aumentaram, enquanto outros, como roubos, caíram. Esta situação levanta sérias questões sobre a eficácia da estratégia de segurança pública e a necessidade de reavaliar a forma como os policiais lidam com a criminalidade.
O Padrão Moral da Sociedade: Um Policial Pode Matar Inocentes?
O caso de Ághata, uma menina de apenas 4 anos que foi morta durante uma ação da polícia em Santos, destaca a necessidade de repensar o papel dos policiais na sociedade. Após a morte de Ághata, os jurados populares absolveram o policial acusado, baseando-se em argumentos que sugeriam que o policial agira com displicência e não com a intenção de matar. Esta decisão levanta questões sobre o padrão moral da sociedade e a forma como lidamos com a responsabilidade dos policiais por suas ações.
A Banalização de Mortes em Bangue-Bangues: Uma Questão de Direitos Humanos
A impunidade recorrente e a disposição das autoridades em colocar panos quentes em casos como o de Ághata e Ryan da Silva Andrade Santos levam à banalização de mortes de inocentes em bangue-bangues. É hora de repensar a forma como os policiais lidam com a criminalidade e de priorizar a proteção da vida humana. A sociedade deve exigir que os policiais sejam responsabilizados por suas ações e que os direitos humanos sejam respeitados.
O Caso de Ryan da Silva Andrade Santos: Uma Tragédia Evitável
A morte de Ryan da Silva Andrade Santos, de apenas 4 anos, durante uma ação da PM na Baixada Santista, é um exemplo horroroso da falta de responsabilidade dos policiais. A atribuição da tragédia apenas aos bandidos não cola, pois é da polícia a responsabilidade de proteger a população. A sociedade deve exigir que os policiais sejam treinados e equipados para lidar com situações como essa de forma mais eficaz e segura.
A Eficácia da Estratégia de Segurança Pública: Um Questionamento
Os índices de criminalidade não são necessariamente uma medida do sucesso da estratégia de segurança pública. O aumento de mortes por parte dos policiais, em particular, é um indicador de que algo não está funcionando. É hora de reavaliar a forma como os policiais lidam com a criminalidade e de priorizar a proteção da vida humana. A sociedade deve exigir que os policiais sejam responsabilizados por suas ações e que os direitos humanos sejam respeitados.
A Corrupção e a Execução: Um Desafio para a Justiça
A corrupção e a execução, como os principais suspeitos do caso de Ryan da Silva Andrade Santos, são um desafio para a justiça. É hora de repensar a forma como a justiça é administrada e de priorizar a proteção da vida humana. A sociedade deve exigir que os policiais sejam responsabilizados por suas ações e que os direitos humanos sejam respeitados.
Fonte: @ Estadão
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