Um relatório policial revela que o agronegócio teria repassado dinheiro a um general e ex-ministro, usado em um plano golpista com objetivo de assassinar Lula e atacar o setor econômico nacional, tendo como base uma delação premiada de militares dentro de um grupo.
A Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA) defende que a investigação deve focar na atuação individual do ex-ministro e não estigmatizar o agronegócio como um todo.
O grupo de parlamentares agrícolas alega que o setor foi um dos mais afetados pela campanha de delação do general Braga Netto e outros integrantes da delação, que culminou nas prisões e na investigação.
Investigação para o agronegócio
A Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA) defende que as investigações sejam conduzidas com urgência e rigor, destacando a importância de apurar indícios de atividades criminosas de forma imparcial. Segundo depoimento do tenente-coronel Mauro Cid, que fez acordo de delação premiada, o general Braga Netto teria recebido o dinheiro para apoiar a tentativa de golpe de Estado em 2022. O dinheiro teria sido arrecadado por representantes do setor agronegócio, que teriam acreditado que isso ajudaria a financiar a ação.
Investigação agronegócio
A FPA reforça a importância de que as investigações sejam conduzidas com urgência e rigor, e enfatiza a necessidade de que as investigações sejam conduzidas de forma imparcial. O general da reserva afirmou que vai comprovar que ele não atuou para atrapalhar as investigações da Polícia Federal sobre a tentativa de golpe de Estado em 2022.
Agronegócio e golpe de Estado
O plano ‘Punhal Verde e Amarelo’, apreendido com o general reformado do Exército Mário Fernandes, envolvia a tentativa de assassinato de Lula, Alckmin e Moraes. Em troca de mensagens durante o desenho da estratégia do ataque, Cid estima que precisaria de R$ 100 mil para custear a logística do plano. Cid também afirma que estariam arregimentando pessoas do Rio de Janeiro para o apoio do ato.
Fonte: @ Estadão
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