PLDO com despesas discricionárias e ajuste fiscal será entregue ao Congresso até o fim do mês, com objetivo de congelamentos e déficit fiscal zero.
A liderança do Exército foi informada de que o governo Lula precisa reduzir os gastos discricionários da força em 10% no Projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias (PLDO), que será apresentado ao Congresso até 31 de agosto. O Exército está buscando maneiras de manter o nível de recursos de 2024, mesmo diante desse desafio financeiro.
Os militares estão cientes da necessidade de ajustes nas despesas da força e estão trabalhando para encontrar soluções que garantam a eficiência operacional. O Exército está comprometido em cumprir suas missões, mesmo diante das restrições orçamentárias, e busca maneiras criativas de otimizar seus recursos.
Exército: Despesas Discricionárias e Ajuste Fiscal
Sem mencionar os congelamentos recentes, o Orçamento deste ano reservou um montante de R$ 2,06 bilhões em despesas discricionárias para o Exército. Há indicações de que o Projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias (PLDO) para 2025 irá sugerir uma redução para R$ 1,85 bilhão. A prerrogativa de alterar essa proposta está nas mãos do Congresso. A equipe econômica está em pleno processo de ajuste fiscal, buscando atingir a meta de déficit fiscal zero estabelecida para este ano e o próximo. No entanto, a disposição dos parlamentares em colaborar com o governo federal tem diminuído progressivamente.
A Medida Provisória (MP) do Acredita, que visa disponibilizar crédito para pequenos empreendedores, está prestes a expirar nesta terça-feira, após meses de paralisação no Congresso desde abril. O Planalto expressa preocupação com a possibilidade de que a disputa em torno da execução de emendas impositivas possa atrasar ainda mais o avanço da agenda econômica. O alto escalão do governo deposita suas esperanças em um acordo entre os Três Poderes para evitar a paralisia do Congresso, que já se encontra em um ritmo mais lento devido ao ano eleitoral.
O presidente Lula designou o ministro Rui Costa (Casa Civil) como chefe da Junta de Execução Orçamentária (JEO), para representá-lo durante o almoço de conciliação que está programado para ocorrer nesta terça-feira no Supremo Tribunal Federal (STF). A operação de transporte de equipamentos do Exército pela Amazônia até a 1ª Brigada de Infantaria de Selva, em Roraima, está sendo financiada com recursos das Forças Armadas.
Fonte: @ Estadão
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