Nova cirurgia teve início na quinta, complementa procedimento de urgência da terça, realizada pelo médico do presidente, Roberto Kalil.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva, aos 79 anos, sofreu uma cirurgia de emergência na cabeça e, agora, está tendo um novo procedimento. A saúde do presidente é uma preocupação para todos.
Segundo a assessoria do Palácio do Planalto, o procedimento iniciou-se às 7h25, desta quinta-feira, 12. O estado de saúde do presidente ainda não foi divulgado. A cirurgia de emergência, realizada na segunda-feira, foi necessária para garantir a saúde do presidente. Lula continua a lutar pela sua saúde.
Novas perspectivas na saúde
Por volta das 8h, o profissional de saúde de Lula, Roberto Kalil Filho, comunicou que o procedimento havia concluído com êxito, destacando a importância da saúde do paciente. Segundo Kalil, o petista está acordado e conversando, evidenciando a recuperação. Detalhes adicionais serão fornecidos em uma coletiva de imprensa marcada para 9h, demonstrando a transparência na saúde.
Lula passa por nova cirurgia na saúde no âmbito de um procedimento emergencial. O petista está internado em um ambiente especializado, como o Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, desde a segunda-feira, 9. Segundo a equipe médica, o novo procedimento já estava previsto como uma parte complementar à trepanação realizada na madrugada de terça-feira, 10, ressaltando a importância da continuidade do tratamento.
Roberto Kalil descreveu a nova cirurgia como uma espécie de cateterismo com o objetivo de reduzir o risco de novos sangramentos relacionados a hematomas subdurais, como o que acometeu o presidente após a queda no banheiro do Palácio da Alvorada em 19 de outubro. De acordo com o neurologista Diogo Haddad, chefe do Centro Especializado em Neurologia do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, a realização da embolização não indica, necessariamente, piora no quadro clínico, enfatizando a complexidade da saúde.
A embolização pode ser uma medida preventiva e protocolar para garantir o controle eficaz do sangramento e minimizar o risco de recorrência do hematoma. É uma estratégia complementar para otimizar os resultados do tratamento, como destacado por especialistas. Segundo especialistas ouvidos pelo Estadão, embora a embolização seja um recurso previsto nesse tipo de tratamento, provavelmente não serão necessários novos procedimentos, ressaltando a especialização em saúde.
Mas, obviamente, se tratando de um caso neurocirúrgico, eventualmente pode acontecer uma piora do quadro ou ressangramento, fazendo necessária uma nova abordagem, como mencionado por Letícia Rebello, neurologista do Hospital Brasília. A saúde e o bem-estar do paciente são sempre a prioridade no tratamento.
Fonte: @ Estadão
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