Entidades alemãs alertam que lei pode trazer impactos negativos à agricultura e silvicultura na Alemanha se entrar em vigor em 2024, criticando o Regulamento Burocrático da União Europeia.
A implementação da nova Lei Antidesmatamento da União Europeia (EUDR) está prevista para entrar em vigor em 30 de dezembro, mas a Associação Alemã de Agricultores (DBV) e a Associação dos Proprietários de Florestas (AGDW) estão pedindo um adiamento. Essas entidades, juntamente com empresas familiares dos setores agrícola e florestal, acreditam que a Lei Antidesmatamento ainda precisa de ajustes para não prejudicar a economia local.
A Proteção de Florestas é um tema importante e a Lei Antidesmatamento visa combater a Exploração Predatória e o Desmatamento. No entanto, as entidades alemãs argumentam que a implementação da lei pode ter consequências negativas para a agricultura e a silvicultura, setores que são fundamentais para a economia do país. Além disso, a Lei Antidesmatamento pode afetar a produção de alimentos e a segurança alimentar, o que é um tema de grande preocupação para a União Europeia. A busca por um equilíbrio entre a proteção ambiental e a economia é fundamental.
Lei Antidesmatamento: Um Obstáculo para a Agricultura e Silvicultura Alemã
A Lei Antidesmatamento, que está prestes a entrar em vigor na União Europeia, é vista como um grande obstáculo para a agricultura e silvicultura na Alemanha. As entidades representativas do setor, como a Associação Alemã de Proprietários de Florestas (AGDW) e a Associação Alemã de Agricultores (DBV), alertam que a lei trará enormes impactos negativos para a economia rural alemã se entrar em vigor na sua forma atual ao fim de 2024.
A Lei Antidesmatamento visa proteger as florestas contra a exploração predatória e queimadas, mas as entidades alemãs argumentam que a proteção de florestas já está consagrada na legislação e nos princípios de sustentabilidade e certificação. No entanto, a lei impõe uma série de novas exigências burocráticas que sobrecarregarão os agricultores e proprietários de florestas locais.
Consequências da Lei Antidesmatamento
Se a Lei Antidesmatamento entrar em vigor em 30 de dezembro de 2024, muitos proprietários de florestas poderão ser excluídos do mercado, resultando em uma escassez significativa de madeira para a indústria e os consumidores. Além disso, os produtores locais de madeira, carne bovina ou soja serão forçados a passar por um procedimento burocrático com registro separado e documentação excessiva.
‘A Alemanha comprovadamente não tem um problema de desmatamento. Pelo contrário, a área florestal aumentou nos últimos anos’, afirmou o presidente da DBV, Joachim Rukwied. ‘Isso é mais uma peça da insanidade burocrática que não ajuda ninguém, muito menos as florestas ameaçadas em outras partes do mundo.’
Reivindicações das Entidades Alemãs
As entidades alemãs estão pedindo que a Comissão Europeia revise a Lei Antidesmatamento e evite o pior. ‘Ursula von der Leyen e sua equipe devem domar o monstro burocrático que é a EUDR e iniciar imediatamente o adiamento do regulamento’, disse o presidente da AGDW, Andreas Bitter.
A revisão da Lei Antidesmatamento é fundamental para evitar que a agricultura e silvicultura alemã sejam prejudicadas por uma regulamentação excessiva e burocrática. As entidades alemãs esperam que a Comissão Europeia ouça suas reivindicações e tome medidas para proteger a economia rural alemã.
Fonte: @ Estadão
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