Azul se aproxima do setor do agronegócio visando o futuro com foco em biodiesel e sustentabilidade.
No Salão 12 da Câmara dos Deputados, legisladores, autoridades governamentais e representantes da indústria do biodiesel se reúnem para discutir o horizonte do biocombustível. Radiante e entusiasmado, em uma de suas intervenções, o líder da União Brasileira do Biodiesel e Bioquerosene (Ubrabio), Donizete Tokarski, revela a mais recente integrante da organização, a Azul.
Em um cenário de cooperação e avanço, a companhia aérea Azul demonstra seu comprometimento com a sustentabilidade ao se juntar à Ubrabio. A parceria promete fortalecer a indústria e impulsionar a inovação no setor de biocombustíveis, abrindo novas perspectivas para o futuro energético do país.
Azul: Parceria com Produtores de Biodiesel para um Futuro Sustentável
Mas afinal, o que uma companhia aérea está buscando com produtores de biodiesel? A Azul, reconhecida no setor aéreo, está empenhada em estreitar laços com a cadeia produtiva do biodiesel visando um futuro mais sustentável. Segundo o gerente de Sustentabilidade da Azul, Filipe Alvarez, essa aproximação é parte de uma estratégia ambiciosa que visa zerar as emissões de gases do efeito estufa.
A companhia aérea iniciou um plano para explorar o potencial das cadeias produtivas do SAF (Combustível Sustentável de Aviação), buscando reduzir a intensidade de emissões em seus voos. A modernização da frota e a eficiência no consumo de querosene de aviação são passos iniciais nesse caminho.
A meta global do setor aéreo para 2050 é desafiadora, e a Azul está determinada a contribuir para alcançá-la. A busca por fornecedores de SAF é crucial, e a parceria com a Ubrabio é um exemplo desse esforço conjunto. O interesse mútuo em fazer a indústria de biocombustíveis prosperar no Brasil é um ponto de convergência entre as partes.
Um dos principais focos da Azul nessa colaboração é o preço final do biocombustível. A empresa busca garantir que o valor seja acessível, evitando encarecer os voos e afastar os consumidores. A comparação com os preços praticados na Europa destaca a importância de tornar o SAF brasileiro competitivo no mercado internacional.
O custo do combustível representa uma parcela significativa dos gastos das companhias aéreas no Brasil, e a Azul está atenta a essa realidade. A viabilidade econômica do SAF nacional é crucial para o setor aéreo, e a empresa está empenhada em torná-lo uma opção viável e sustentável para o futuro.
A falta de uma produção em escala industrial no Brasil apresenta desafios, como a ausência de previsão de valores e contratos de compra futura. A incerteza em relação ao preço do SAF brasileiro é um obstáculo a ser superado, mas a Azul está determinada a encontrar soluções que beneficiem a empresa, o setor aéreo e o meio ambiente.
Fonte: @ Estadão
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