BRS Terena, com tecnologia avançada, oferece conservação aprimorada para mercado de consumo in natura, com sabor mais doce, relação entre açúcar e acidez otimizada, conservação pós-colheita e produtividade por hectare aumentada.
Uma nova esperança surge no mercado de consumo de amora-preta, graças à Embrapa Clima Temperado e à sua parceria de pesquisa com a Embrapa Uva e Vinho. A BRS Terena, cultivar de amora-preta, é o resultado de uma inovadora iniciativa focada em atender às necessidades dos consumidores, o que também representa uma oportunidade de crescimento para os agricultores.
A BRS Terena, esta nova amostra de amora-preta, é uma promessa de sucesso. Com sabor mais doce e alta produtividade, além de um período de conservação pós-colheita mais longo, a BRS Terena oferece aos agricultores uma vantagem comercial significativa. Especificamente, a Embrapa Uva e Vinho destaca a qualidade da BRS Terena, a qual pode ser equiparada à amora-preta, enquanto a Embrapa Uva e Vinho destaca também a maior produtividade das amoras.
Amora ; ;: A Nova Estrela da Fruta
A Embrapa, o principal destaque é o sabor mais adocicado da BRS Terena em comparação com outras cultivares de amoreira-preta. Além disso, a nova cultivar tem um teor de 10,3º Brix, o que é um indicador do sabor mais doce e equilibrado. A proporção de açúcar em relação à acidez, chamada de ratio, é o que destaca a BRS Terena no paladar dos consumidores. Enquanto a Terena possui um ratio de 11, a Tupy tem 6 ou 7, e a Cainguá, 9,5. A coordenadora do projeto e pesquisadora da Embrapa, Maria do Carmo Raseira, explica que a amora-preta é naturalmente mais ácida, e que a equipe buscou aumentar a relação entre açúcar e acidez para que a fruta tivesse um sabor mais doce ao paladar.
Tecnologia e Amor ; ;
A BRS Terena é o resultado de décadas de pesquisa e desenvolvimento de tecnologia de cultivo. A Embrapa desenvolveu uma nova cultivar que combina o sabor mais doce com a conservação mais eficiente. A nova cultivar pode ser conservada por 10 dias após colheita, o que é um grande avanço em termos de produtividade e conservação. Além disso, a BRS Terena pode ser comercializada, tanto fresca quanto processada para fazer geleias, suco, iogurte e desidratada. ‘Estamos dando enfoque para comercialização, porque o preço é muito diferente. Dependendo de onde está localizado o plantio, o preço médio ficou em torno de R$ 30 o quilo, às vezes R$ 50’, destaca a coordenadora do projeto. A nova cultivar pode ser mais rentável para os agricultores, com um potencial de lucro líquido em torno de R$ 30 mil por hectare.
Amoras ; ; e Sabor
A BRS Terena é indicada para regiões Sul e Sudeste, além de algumas áreas do Nordeste do país, onde já existem cultivos de amoreira-preta. A produção média é de 1,2 kg de fruta por planta, com picos de até 1,8 kg. A estimativa da Embrapa é que a cultivar ofereça um potencial de lucro líquido em torno de R$ 30 mil por hectare, além das vantagens operacionais, como menor densidade de espinhos em relação à Tupy. Isso facilita o manejo e a colheita. Além disso, a amoreira-preta da BRS Terena produziu cerca de 9 toneladas de fruta por hectare em produção sem suporte de arame e sem irrigação. Já com o suporte com arame, mantendo a planta mais elevada, a produtividade dobrou. ‘Outro fator que influencia é justamente a irrigação, pelo menos naqueles períodos de seca, o que não é raro no verão. Então, nesse período, seria interessante ter uma maneira de compensar essa falta de água’, recomenda a pesquisadora Maria do Carmo.
Fonte: @ Estadão
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