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Éder Mauro (PL-PA) postou vídeo ofensivo em seu perfil pessoal do Instagram, chamando Helder Barbalho (MDB) de ladrão e corrupto nas eleições de 2022. Deputado não respondeu ao ‘Estadão’.
O parlamentar Éder Mauro (PL-PA), que também é deputado federal, está enfrentando uma situação complicada. Recentemente, foi condenado a pagar uma multa de R$ 54 mil por injúria contra o governador do Pará, Helder Barbalho (MDB). A atitude do deputado gerou repercussão na mídia e entre os eleitores.
Essa condenação levanta questões sobre a conduta dos deputados e o papel dos parlamentares na sociedade. É importante que os representantes do povo ajam com responsabilidade e respeito, independentemente de divergências políticas. O caso de Éder Mauro serve como alerta para a necessidade de um comportamento ético e respeitoso por parte dos deputados.
Deputado Éder Mauro é condenado por vídeo ofensivo em 2022
O Deputado, conhecido por sua atuação parlamentar, postou um vídeo em seu perfil pessoal do Instagram que foi considerado de cunho ofensivo em 2022 contra o então candidato à reeleição ao governo do Estado. A decisão, proferida pela juíza Andrea Ferreira Bispo, do Tribunal Regional Eleitoral do Pará (TRE-PA), seguiu o entendimento do Ministério Público Eleitoral (MPE), que se mostrou favorável à condenação. O parlamentar ainda tem a possibilidade de recorrer da decisão.
O Estadão tentou entrar em contato com Éder Mauro, porém não obteve resposta até a publicação desta reportagem. Éder Mauro, que é deputado federal e pré-candidato a prefeito de Belém, protagonizou o vídeo no qual fez acusações contra o governador e ironizou sua campanha. No vídeo, ele afirmou: ‘Tu, tu já sabes o que tu és, né? Tu és bandido e ladrão’.
Segundo o Ministério Público Eleitoral, o vídeo veiculado pelo réu representou uma grande afronta à imagem do ofendido e teve como única finalidade atingir e violar a reputação da vítima e sua honra, uma vez que a imagem do governador do Estado e candidato à reeleição foi exposta. A juíza responsável pela decisão destacou que o vídeo foi divulgado durante a campanha eleitoral, o que ampliou sua repercussão.
Diante disso, a pena imposta foi agravada devido às ofensas de caráter moral que ultrapassaram a razoabilidade da crítica política e adentraram no campo da ofensa pessoal à honra do pré-candidato, caracterizando o exercício abusivo da liberdade de expressão e comunicação, conforme consta na decisão de Andrea Ferreira Bispo.
Fonte: @ Estadão
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