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Artista internada recebeu joias de sauditas; causa da morte não revelada, pode impactar decisão do Tribunal de Contas, caso revelado por Estadão.
O Tribunal de Contas da União (TCU) vai decidir nesta quarta-feira, 7, se o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) terá que restituir um relógio que ganhou de presente em 2005.
No segundo parágrafo, a discussão se concentra no valor do relógio, que é considerado um relógio de luxo. A decisão do TCU pode ter um impacto significativo no desfecho desta polêmica.
Decisão do Tribunal de Contas Pode Impactar Caso das Joias Sauditas
A expectativa é que os ministros do Tribunal de Contas se dividam em até três blocos com entendimentos distintos em relação ao caso das joias sauditas, que pode impactar o ex-presidente Jair Bolsonaro. A decisão em questão envolve a possibilidade de Lula ficar com um relógio de luxo Cartier Santos Dumont, feito de ouro branco 18 quilates e prata 750, recebido por ele em uma viagem à França há 19 anos, durante seu primeiro mandato como presidente.
O relógio em questão, avaliado em R$ 60 mil, é peça central no julgamento movido a partir de uma representação do deputado bolsonarista Sanderson, após Bolsonaro passar a ser investigado no caso das joias sauditas. O relator da ação, ministro Antonio Anastasia, deve seguir a área técnica da Corte, que concluiu que Lula pode ficar com o presente, levando em consideração o tempo decorrido desde o recebimento.
No entanto, o ministro Walton Alencar tem um entendimento diferente e defende que todos os ex-presidentes, incluindo Lula e Bolsonaro, devem devolver presentes considerados de luxo à União. A questão dos presentes de alto valor comercial, mesmo que sejam itens personalíssimos, é um tema delicado que pode gerar divergências entre os ministros.
A decisão do Tribunal nesta quarta-feira pode se tornar um ponto de disputa política entre lulistas e bolsonaristas, dependendo do resultado. A incógnita sobre como votarão os ministros considerados bolsonaristas ou do Centrão adiciona um elemento de suspense ao julgamento, que pode ter desdobramentos significativos no cenário político atual. A complexidade do caso, que envolve não apenas a posse do relógio, mas também possíveis crimes de peculato, associação criminosa e lavagem de dinheiro, torna a decisão do Tribunal de Contas ainda mais crucial.
Fonte: @ Estadão
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