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© 2024: primeiro debate de candidatos, nível eleitoral, Pablo fora, ataques pessoais, Marçal, Boulos, problemas próprios, Guilherme, petardos lançados, armadilha armada.
O primeiro debate entre os candidatos à Prefeitura de São Paulo, na Band, revelou que o clima da campanha eleitoral em São Paulo em 2024 promete ser acalorado. Com destaque para Pablo Marçal (PRTB) protagonizando momentos de tensão, os cinco postulantes tiveram que se esforçar para apresentar propostas concretas em meio às trocas de acusações.
Em meio ao embate de ideias e posicionamentos, o confronto de opiniões se intensificou, evidenciando a necessidade de um debate mais propositivo. Mesmo diante das discussões acaloradas, os candidatos buscaram se destacar com soluções para os desafios da metrópole, mostrando que a corrida eleitoral está apenas começando.
Debate de candidatos: embates e confrontos intensos
Não houve quem não tenha se excedido, e sobraram para Guilherme Boulos e, sobretudo, para Ricardo Nunes, os principais petardos lançados pelos adversários. Para quem foi ao debate buscando justamente transformá-lo em um ringue, como é o caso de Marçal, a luta na lama servia muito bem, não fosse a armadilha que ele próprio armou para si.
Para quem precisava se tornar conhecida de boa parte do eleitorado, como Tabata, funcionou melhor. Demorou pouco tempo para que Nunes percebesse que não teria aliados na disputa desde que o nome de Marina Helena deixou de ser considerado na lista de candidatos no debate.
O prefeito foi alvo preferencial de todos os concorrentes e, na única vez em que tentou fazer uma dobradinha com Pablo Marçal para criticar Boulos, viu o influenciador e empresário devolver com ataques de cunho pessoal, como apontar ‘problemas cognitivos’ no emedebista. É até natural que o incumbente seja o principal alvo, mas a ofensiva veio das mais diversas maneiras: seja por críticas ao trabalho da prefeitura, por acusações de ilicitudes em obras ou até as acusações de que já teria batido na mulher.
Nunes precisou ficar quase o tempo todo na defensiva, exatamente como já estava esperando. O nível de campanha eleitoral foi intenso, com ataques pessoais entre os candidatos e pouco espaço para discutir os problemas da cidade. A fúria dos demais com Nunes ajudou Boulos a apanhar menos do que o previsto. Sobretudo de Datena e Tabata que parecem muito mais dispostos a fustigar o prefeito. O psolista não escapou ileso, é verdade. Mas as respostas que precisou dar foram sobre temas pelos quais já é abordado há outros tempos: a relação com o governo Lula, as contradições da esquerda na defesa de democracia e a posição no movimento social que promove invasões de prédios desocupados.
Enquanto as trocas de farpas ganhavam atenções, Datena ficou apagado a maior parte do tempo, sobretudo no primeiro bloco, o que tem a maior audiência nesse tipo de encontro. Ganhou atenção apenas nos embates com Nunes. Não que precise de conhecimento quem tanto tempo ficou na TV, mas em meio ao desafio de despontar em meio à disputa particular com Tabata e Marçal pelo título de opção à polarização dos dois primeiros, foi pouco. Tanto que saiu reclamando de que foi atrapalhado e que não estava acostumado com o formato.
Pablo Marçal, como dito, queria fazer do embate um picadeiro para ganhar evidência nas redes sociais. As frases de efeito e o estilo kamikaze não trazem nada para o debate público, mas funcionam para quem queria chocar quem não o conhece e viralizar nas redes sociais. Saiu como o previsto, sendo sem qualquer dúvida o candidato mais citado nas redes. Mas ele acabou caindo em uma armadilha ao ver o tema de sua condenação por fraude bancária tornar-se o principal assunto relacionado ao seu nome. Ao prometer desistir da candidatura se a condenação existisse (e ela existe), levantou a bola primeiro para Tabata e depois para Boulos. Nesse cenário, o debate serviu mais a Tabata Amaral. Não pelo fato de que
Fonte: @ Estadão
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