O vice-presidente Geraldo Alckmin discutirá com o gabinete de crise o alto comando da operação de pacificar o País e reversão de ações de golpe de Estado.
Nas conversas telefônicas interceptadas pela Polícia Federal, Mário Fernandes se queixa de que a mudança no regime político nacional, após a eleição de Luiz Inácio Lula da Silva em 2022, não atende às expectativas de sua atuação como golpista. Ele destaca que, apesar dos esforços, os resultados não se refletem na forma como o golpe de Estado estava sendo planejado desde o início.
Segundo as informações, Mário Fernandes mantinha uma abordagem golpista intensiva desde a eleição, demonstrando uma postura firme em relação à intervenção militar no processo político. Suas conversas com colegas de farda revelam um sentido de frustração, pois o golpismo, que era a estratégia central, não estava avançando como esperado. A expectativa era que a mudança no regime político fosse mais abalada com a intervenção militar, mas isso não estava acontecendo, o que gerava frustração e descontentamento.
Operação Contragolpe: Mário Fernandes, o radical, e o contexto de golpismo no Brasil
Em meio à Operação Contragolpe, investigação sobre o plano de assassinato do presidente Lula, de seu vice Geraldo Alckmin e do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), Mário Fernandes, um dos principais aliados de Jair Bolsonaro, foi preso na terça-feira, 19. Fernandes é apontado pela Polícia Federal como um radical, de acordo com o teor de suas conversas.
Essas conversas, que indicam o perfil de Fernandes, foram recuperadas pelos investigadores. Elas mostram como Fernandes e outros militares golpistas discutiam sobre o plano de envenenamento de Lula e eliminação de Moraes à bomba, além de uma minuta de ‘gabinete de crise‘ que seria formado por militares escalados para a missão de ‘pacificar‘ o País após o golpe que não ocorreu.
O então presidente da República, Jair Bolsonaro, é cumprimentado pelo comandante de Operações Especiais, o general Mário Fernandes, na sede do COpEsp, em Goiânia. Com ele os investigadores encontraram rascunho do audacioso plano de envenenamento de Lula e eliminação de Moraes à bomba, além de uma minuta de ‘gabinete de crise’ que seria formado por militares escalados para a missão de ‘pacificar’ o País após o golpe que não ocorreu.
O teor das conversas do general mostram suas intenções antidemocráticas. Os investigadores recuperaram diálogos do general com os coronéis Roberto Raimundo Criscuoli e Reginaldo Vieira de Abreu, o ‘Velame’. Nessas conversas, o grupo cita outros investigados, como o general Freire Gomes, ex-comandante do Exército, que não embarcou na narrativa golpista, e o ex-ministro Anderson Torres (Justiça e Segurança Pública) e uma suposta interferência para investigar uma denúncia de fraude nas urnas, ‘blindando ao máximo’ Bolsonaro.
Nas conversas, o general e os coronéis também discutem sobre a possibilidade de uma reunião para discutir a narrativa golpista, com a presença de figuras-chave, como o comandante do Exército, o ministro da Economia, Paulo Guedes, e integrantes do Tribunal de Contas da União (TCU) e da Advocacia-Geral da União (AGU).
A crise política no Brasil, no entanto, não é apenas um problema de golpismo, mas também uma questão de mudança e regime político. O País precisa se perguntar se vai manter a democracia ou se vai ceder à ameaça golpista, que pode levar a uma intervenção militar no poder político.
Em fevereiro, Fernandes disse que contribuiria com as investigações, mas só após ter acesso à íntegra do inquérito. O então presidente da República, Jair Bolsonaro, é cumprimentado pelo comandante de Operações Especiais, o general Mário Fernandes, na sede do COpEsp, em Goiânia. Com ele os investigadores encontraram rascunho do audacioso plano de envenenamento de Lula e eliminação de Moraes à bomba, além de uma minuta de ‘gabinete de crise’ que seria formado por militares escalados para a missão de ‘pacificar’ o País após o golpe que não ocorreu.
Ao Estadão, um dos interlocutores do general, o coronel Roberto Criscuoli negou participação no plano para assassinar o presidente Lula em 2022. O coronel Criscuoli disse que acredita que o presidente deve se posicionar para aceitar o resultado das eleições e parar com as denúncias. Fernandes, por sua vez, disse que está preparado para se manifestar sobre o plano após analisar a íntegra do inquérito.
Segundo a PF, Mário Fernandes externalizava explicitamente suas intenções antidemocráticas. Em um dos diálogos, o grupo mencionou a possibilidade de uma reunião para discutir a narrativa golpista, com a presença de figuras-chave. Dentre elas, o comandante do Exército, o ministro da Economia, Paulo Guedes, e integrantes do Tribunal de Contas da União (TCU) e da Advocacia-Geral da União (AGU).
O coronel Criscuoli também disse que acredita que o presidente deve se posicionar para aceitar o resultado das eleições e parar com as denúncias. Fernandes, por sua vez, disse que está preparado para se manifestar sobre o plano após analisar a íntegra do inquérito.
O teor das conversas do general mostram suas intenções antidemocráticas. Os investigadores recuperaram diálogos do general com os coronéis Roberto Raimundo Criscuoli e Reginaldo Vieira de Abreu, o ‘Velame’. Nessas conversas, o grupo cita outros investigados, como o general Freire Gomes, ex-comandante do Exército, que não embarcou na narrativa golpista, e o ex-ministro Anderson Torres (Justiça e Segurança Pública) e uma suposta interferência para investigar uma denúncia de fraude nas urnas, ‘blindando ao máximo’ Bolsonaro.
Em fevereiro, Fernandes disse que contribuiria com as investigações, mas só após ter acesso à íntegra do inquérito. O coronel Criscuoli também disse que acredita que o presidente deve se posicionar para aceitar o resultado das eleições e parar com as denúncias. Fernandes, por sua vez, disse que está preparado para se manifestar sobre o plano após analisar a íntegra do inquérito.
Os militares golpistas também discutem sobre a forma de pacificar o País após o golpe que não ocorreu. Eles planejavam formar um ‘gabinete de crise’ com militares escalados para a missão de ‘pacificar’ o País. Essa estrutura seria formada com a presença de figuras-chave, como o comandante do Exército, o ministro da Economia, Paulo Guedes, e integrantes do Tribunal de Contas da União (TCU) e da Advocacia-Geral da União (AGU).
O então presidente da República, Jair Bolsonaro, é cumprimentado pelo comandante de Operações Especiais, o general Mário Fernandes, na sede do COpEsp, em Goiânia. Com ele os investigadores encontraram rascunho do audacioso plano de envenenamento de Lula e eliminação de Moraes à bomba, além de uma minuta de ‘gabinete de crise’ que seria formado por militares escalados para a missão de ‘pacificar’ o País após o golpe que não ocorreu.
O coronel Criscuoli também disse que acredita que o presidente deve se posicionar para aceitar o resultado das eleições e parar com as denúncias. Fernandes, por sua vez, disse que está preparado para se manifestar sobre o plano após analisar a íntegra do inquérito.
Os militares golpistas também discutem sobre a forma de pacificar o País após o golpe que não ocorreu. Eles planejavam formar um ‘gabinete de crise’ com militares escalados para a missão de ‘pacificar’ o País. Essa estrutura seria formada com a presença de figuras-chave, como o comandante do Exército, o ministro da Economia, Paulo Guedes, e integrantes do Tribunal de Contas da União (TCU) e da Advocacia-Geral da União (AGU).
Fonte: @ Estadão
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