Relatório descreve plano golpista contra Lula, Alckmin e Alexandre de Moraes. Gabinete institucional foi utilizada para tramar contra o presidente eleito. Foi identificado uso de recursos humanos para implementar pontos de altura no plano golpista.
Uma trama golpista envolvendo altos escalões do país começou a ser desmontada pela Polícia Federal (PF). Dentre as provas reunidas, estão mensagens trocadas entre os envolvidos, áudios comprometedores e registros de movimentação em locais estratégicos de Brasília.
As investigações revelaram que os golpistas planejavam executar um golpe em 2022, com o objetivo de assassinar o então presidente eleito Lula da Silva e seu vice, Geraldo Alckmin, além do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes. A tentativa golpista foi fruto de um plano urdido com cuidado para evitar detecção.
Desvendando a Trama-Golpista: Plano para Sequestrar Ministros
Em uma operação conjunta, a Polícia Federal (PF) prendeu cinco suspeitos, incluindo um ex-secretário-executivo da Presidência da República, por integrarem uma trama-golpista que visava executar um plano para sequestrar ou assassinar três ministros do Supremo Tribunal Federal (STF). O plano, intitulado ‘Punhal Verde e Amarelo’, foi descoberto por meio de investigações que indicam que ele estava prestes a ser executado em 15 de dezembro de 2022.
O principal suspeito, Mário Fernandes, um general reformado que foi secretário-executivo da Presidência da República durante o governo de Jair Bolsonaro, é apontado como o responsável por imprimir o documento que detalha o plano. O documento, criado em um arquivo Word e inicialmente denominado ‘Fox_2017.docx’, foi impresso nas dependências do Palácio do Planalto.
O plano, elaborado pelos investigados, detalha os recursos humanos e bélicos necessários para colocar o plano em prática. Além disso, o plano envolvia a implementação de um ‘Gabinete Institucional de Gestão de Crise’, a ser integrado pelos próprios investigados para gerenciar conflitos institucionais originados com o golpe. A PF descreve o plano como um ‘verdadeiro planejamento com características terroristas, no qual constam descritos todos os dados necessários para a execução de uma operação de alto risco’.
A trama-golpista envolveu a reunião de suspeitos em uma residência do general Mário Fernandes e vice de chapa à Presidência com Bolsonaro em 12 de novembro de 2022. Nessa reunião, os suspeitos discutiram o plano operacional para a atuação dos ‘kids pretos’, que são militares de alto desempenho treinados pelo Exército para ações de grande impacto. Os ‘kids pretos’ foram responsáveis pelos levantamentos iniciais de ‘pontos de interesse’ relacionados ao ministro.
Os investigadores também encontraram registros de geolocalização de dois dos ‘kids pretos’ em localidades relacionadas ao ministro do STF entre 21 e 24 de novembro de 2022. Esses registros sugerem que os suspeitos estavam monitorando a localização do ministro e planejando a execução do plano.
A PF apontou que o plano dispõe de riqueza de detalhes, com indicações acerca do que seria necessário para a sua execução, e, até mesmo, descrevendo a possibilidade da ocorrência de diversas mortes, inclusive de eventuais militares envolvidos. A operação conjunta da PF culminou na prisão de cinco suspeitos, incluindo o ex-secretário-executivo da Presidência da República, por integrarem a trama-golpista.
Um Plano-Golpista Complexo: Desvendando os Recursos-Humanos e Bélicos
O plano-golpista descoberto pela PF envolveu a utilização de recursos humanos e bélicos para sequestrar ou assassinar três ministros do STF. O plano, detalhado em um documento intitulado ‘Punhal Verde e Amarelo’, incluía a implementação de um ‘Gabinete Institucional de Gestão de Crise’ para gerenciar conflitos institucionais originados com o golpe.
Os investigadores encontraram registros de geolocalização de dois dos ‘kids pretos’ em localidades relacionadas ao ministro do STF, sugerindo que os suspeitos estavam monitorando a localização do ministro e planejando a execução do plano. Além disso, o plano dispõe de riqueza de detalhes, com indicações acerca do que seria necessário para a sua execução, e, até mesmo, descrevendo a possibilidade da ocorrência de diversas mortes, inclusive de eventuais militares envolvidos.
A PF descreveu o plano como um ‘verdadeiro planejamento com características terroristas, no qual constam descritos todos os dados necessários para a execução de uma operação de alto risco’. A operação conjunta da PF culminou na prisão de cinco suspeitos, incluindo o ex-secretário-executivo da Presidência da República, por integrarem a trama-golpista.
Pontos de Altura: A Reunião em 12 de Novembro de 2022
A reunião em 12 de novembro de 2022 foi um ponto de inflexão na trama-golpista. Nessa reunião, os suspeitos discutiram o plano operacional para a atuação dos ‘kids pretos’, que são militares de alto desempenho treinados pelo Exército para ações de grande impacto. Os ‘kids pretos’ foram responsáveis pelos levantamentos iniciais de ‘pontos de interesse’ relacionados ao ministro.
A reunião contou com a participação de Mário Fernandes, o ex-secretário-executivo da Presidência da República, e outros suspeitos. A PF apontou que a reunião foi o início do monitoramento de Moraes e que o plano-golpista foi apresentado e aprovado. A reunião foi um momento crucial na trama-golpista, marcado pela discussão do plano operacional e pela aprovação da atuação dos ‘kids pretos’.
A Execução do Plano: Um Golpe em Andamento
A execução do plano-golpista estava prestes a ser realizada em 15 de dezembro de 2022. No entanto, as investigações da PF permitiram desvendar a trama-golpista e prender cinco suspeitos, incluindo o ex-secretário-executivo da Presidência da República. O plano-golpista envolvia a sequestro ou assassinato de três ministros do STF e a implementação de um ‘Gabinete Institucional de Gestão de Crise’ para gerenciar conflitos institucionais originados com o golpe.
A execução do plano estava a caminho de ser realizada, mas a intervenção da PF impediu que isso ocorresse. A prisão dos suspeitos e a desvendagem da trama-golpista impediram que o golpe fosse executado e garantiram a segurança dos ministros do STF.
Fonte: @ Estadão
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