Dos 6 leilões, apenas 2 tiveram negociação, com intenção de comprar até 500 mil toneladas de arroz, incluindo contratos de opção, venda e safra 2024/2025, além de agricultores familiares, produção e preços.
Os leilões da Conab para Contratos de Opção de Venda de arroz foram marcados por uma baixa procura, o que levou a uma insatisfação geral entre os participantes, mostrando que a opção de venda não foi vista como uma possibilidade de negociação convincente. A negociação envolveu apenas 18,7 mil toneladas de arroz longo fino em casca dos tipos 1 e 2 da safra 2024/2025.
É preciso lembrar que o arroz é um dos principais cereais consumidos no Brasil, e a falta de opções de venda pode afetar a produção e escoamento do produto. Além disso, a baixa procura nos leilões da Conab pode ser um sinal de que o mercado de arroz está em uma situação delicada, semelhante à do café, que enfrenta problemas de produção e preço. A insatisfação com a opção de venda dos grãos pode levar a uma reavaliação da estratégia de negociação da Conab e dos produtores rurais.
Arroz: Leilões de preços atingem R$ 10,8 milhões
A safra de arroz 2024/2025 deve alcançar 12 milhões de toneladas, com 1,77 milhão de hectares plantados, de acordo com a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). O governo pretende estimular a produção de arroz fora do Rio Grande do Sul, que concentra 70% do cereal.
Os preços do arroz em casca estão em torno de R$ 100 em dezembro, com R$ 99,67 a saca de 60 kg, segundo o Indicador Cepea-Irga. Nos leilões realizados na quinta-feira, 05, os lotes negociados partiram de R$ 107,86 a saca para agricultores familiares. Já para Rio Grande do Sul e Santa Catarina, os valores foram de R$ 87,62.
Os leilões tiveram como objetivo garantir preços mínimos para os agricultores. Cerca de 696 contratos de opção de venda foram negociados, totalizando R$ 10,8 milhões, o que representa apenas 3,7% dos 18.518 contratos ofertados. A Conab havia destinado até R$ 1 bilhão para as operações.
O Contrato de Opção de Venda é uma modalidade de seguro de preços em que o governo garante a compra futura do produto a um preço pré-fixado. No entanto, o agricultor não é obrigado a vender a produção se conseguir um preço melhor que o negociado.
Fonte: @ Estadão
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