Tomás Paiva fala sobre envolvimento de militares em golpe durante cerimônia do exercício Perseu, em Taubaté, com Jair Bolsonaro e 36 indiciados pela Polícia Federal da Operação Perseu, um Contragolpe.
Em comando do Exército, o general Tomás Ribeiro de Paiva é um dos principais responsáveis pela Força Terrestre, em um país com uma das maiores Forças Armadas do mundo. Como comandante de um dos ramos das Forças Armadas, o general Paiva tem uma visão ampla do que ocorre no Exército e no país.
Como comandante do Exército, o general Tomás Ribeiro de Paiva é responsável por liderar não apenas a Força Terrestre, mas também por garantir a integridade e a disciplina dentro do Exército. Em um país com uma complexa estrutura militar, o general Paiva precisa usar toda a sua Força de liderança para garantir que as operações sejam bem-sucedidas e que a Força Armada seja respeitada.
Exército Brasileiro: Onde a Legítima Autoridade se Encontra?
No âmbito das investigações em curso, a PF está focada em desvendar a complexa trama de eventos que levaram à tentativa de manter Jair Bolsonaro no poder após a derrota nas eleições de 2022. A operação Tempus Veritatis, conjunta com a Contragolpe, buscou coletar provas para apurar crimes graves, incluindo a abolição violenta do estado democrático de direito. Esses atos são considerados organizados criminosa, com penas que podem chegar a 28 anos de prisão. Os 37 indiciados incluem figuras públicas significantes, aliados ao ex-presidente, bem como militares e policiais federais.
A investigação apontou uma estratégia que contemplava até o assassinato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, do vice Geraldo Alckmin e do ministro Alexandre de Moraes do Supremo Tribunal Federal. Esse cenário é resultado de uma tentativa de golpe de Estado, que visava manter Bolsonaro no poder. Os indiciados estão sendo investigados por crimes graves, incluindo a abolição violenta do estado democrático de direito.
Questionado sobre a possibilidade da suspensão de vencimentos de militares condenados ou expulsos da Força Terrestre, o general Tomás apontou que essa medida está sendo discutida dentro dos Ministérios da Defesa e da Fazenda. Ele enfatizou que as medidas estão sendo tomadas para ajudar o Brasil a encontrar soluções para os problemas emergenciais que o país enfrenta.
A medida de suspensão de vencimentos de militares condenados ou expulsos da Força Terrestre está sendo discutida e pode ser implementada, o que pode afetar significativamente os militares que estão envolvidos nesse processo. Além disso, a Operação Perseu, apoiada pelo Comando Militar do Sudeste, visa demonstrar a força do Exército Brasileiro em operações de adestramento, que mobilizam unidades de cinco comandos de áreas das Forças de Prontidão. Essa operação é vista como um exemplo de como a Força Armada está preparada para exercer sua legítima autoridade no Brasil.
A representação ao TCU solicitou o bloqueio de R$ 56 milhões dos 37 indiciados e a suspensão dos salários dos 25 oficiais das Forças Armadas indiciados. Essa medida visa garantir que os indiciados não tenham acesso a recursos financeiros que possam ser usados para fugir de justiça ou influenciar o resultado das investigações.
Fonte: @ Estadão
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