Serviço de streaming lança série documental inspirada em podcast ‘A Mulher da Casa Abandonada’, sobre vida de ex-prisioneira famosa em Vale do Paraíba, município brasileiro.
Um universo compartilhado de criminosos brasileiros é a base da ideia de Tremembé, uma nova série do Prime Video que estreia em 2025 e foi a principal atração do painel da CCXP no sábado, 7.
A ideia, apresentada pelo criador Rodrigo Bittencourt no dia 7, faz remissão à série de mesmo nome lançada pela TV Globo em 1981, mas com um universo completamente novo. Tremembé será um universo compartilhado de criminosos brasileiros que viveram entre os anos 50 e 2000, com personagens e histórias que estão interconectadas e que, em alguns casos, podem ter como um dos personagens da série um dos vilões de outras produções. Além disso, Tremembé também terá documentais que vão contar mais sobre os personagens e sobre as séries e programas que eles pertencem, como Prova de Homicídio, Malhação e Tropeços. Entre as produções anunciadas estão Tropeços e Malhação, séries premiadas que já ganharam culto entre os fãs de entretenimento no Brasil. O resultado da apresentação foi positivo, pois muitos se interessaram pelo projeto e até já marcaram a data da estreia, que é prevista para 2025.
Séries premiadas: entre a verdade e a ficção
O mundo das séries documentais e de produções de alta qualidade é vasto e diverso. Desde os famosos presídios da América Latina até os documentais mais ousados, existem muitas opções para se divertir e aprender ao mesmo tempo. Aqui estão algumas das melhores séries e documentais que você não pode perder.
Documental: a realidade atrás das grades
A série ‘Presidio dos Famosos’ é uma produção que mergulha na realidade da penitenciária Doutor José Augusto César Salgado, no Vale do Paraíba, a 140 km de São Paulo. Com uma equipe de elenco de nomes como Marina Ruy Barbosa, Bianca Comparato e Felipe Simas, a série promete explorar os crimes cometidos, as relações entre os presos e oferecer uma visão crítica dos sistemas penitenciários e judiciais. ‘Nunca imaginei que meus livros seriam adaptados por atores tão talentosos, que trouxeram muita verdade para o projeto — tudo o que a gente precisava’, disse Ulisses, na CCXP.
Um olhar crítico para os sistemas penitenciários
A série não é apenas uma adaptação de livros, mas uma produção que busca explorar a realidade dos presídios e os sistemas que os sustentam. Com uma temática bem atualizada, a série promete surpreender e fazer refletir sobre a realidade dos presídios e da justiça no Brasil. ‘Terminamos as gravações agora e foi um processo muito intenso’, disse Marina Ruy Barbosa, na CCXP. ‘É sobre o encontro dessas pessoas condenadas dentro do presídio de Tremembé.É o que não foi visto, com muitas surpresas’.
Presídios e famosos: a série que vai além
A série não é apenas sobre a vida dos presos, mas sobre a realidade dos presídios e a forma como eles são geridos. Com uma abordagem crítica e uma perspectiva única, a série promete fazer com que você pense sobre o sistema penitenciário e sua eficácia. ‘É o Cravinhos do Felipe Simas, a Ana Carolina Jatobá da Bianca Comparato e esta é a minha Suzane Von Richthofen’, diz Marina Ruy Barbosa.
Uma série inspirada em fatos, mas não um documentário
A série é uma produção que mistura elementos de drama e documentário, criando uma história única que é ao mesmo tempo emocionante e informativa. Com uma equipe de elenco talentosa e uma direção criativa, a série promete ser uma experiência emocionante e envolvente. ‘Nunca tive noção da repercussão que ia ter. Por mais que tenha sido esquisito [o sucesso], acho importante o Brasil discutir sobre isso’, disse Chico Felitti, na CCXP.
Um documentário sobre um caso de escravização
A série documental ‘A Mulher da Casa Abandonada’ é uma produção que conta a história de uma mulher que morava sozinha em uma casa antiga no bairro de Higienópolis, em São Paulo. Com uma equipe de investigação que busca descobrir o passado da mulher e sua conexão com uma empregada escravizada nos EUA, a série promete ser uma experiência emocionante e informativa. ‘A gente precisava se aprofundar. A história foi crescendo com novos fatos e novos personagens.A gente quis transformar um quebra-cabeça de 100 peças em um de mil peças’, explicou Chico Felitti, na CCXP.
Fonte: @ Estadão
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