Fórum admite cooperação com governos para análise qualitativa de facções-críminas com cruzamento de dados para sugerir políticas públicas e economia-local.
A segurança pública no Brasil é um tema delicado, envolvendo diversas instituições e entidades que trabalham juntas para proteger a população. Nesse sentido, a Agência Brasileira de Inteligência (Abin) tem um papel fundamental ao fornecer informações essenciais para o combate às organizações criminosas.
O Fórum Brasileiro de Segurança Pública é uma entidade que busca promover a discussão e o debate sobre as políticas públicas de segurança. Recentemente, eles assinaram um acordo de cooperação técnica com a Agência Brasileira de Inteligência (Abin) para produzir um mapa detalhado sobre a presença das organizações criminosas no Brasil. Este mapa deve ser uma ferramenta fundamental para que as autoridades policiais e governamentais possam traçar estratégias mais eficazes para combater a segurança e o crime organizado em nosso país. Além disso, a inteligência coletada pela Abin deve ser compartilhada com as forças de segurança para que elas possam tomar decisões mais informadas e eficazes. Isso, certamente, irá contribuir para uma melhoria significativa na luta contra as organizações criminosas e, consequentemente, para segurança pública em nosso país.
Segurança: Mapeamento de Facções no Brasil
O levantamento das 88 facções criminosas no Brasil visa superar a identificação simples dos locais de atuação desses grupos, conforme dados da Secretaria Nacional de Políticas Penais (Senappen), do Ministério da Justiça. O objetivo é calcular o tamanho e a força desses grupos em cada unidade federativa, bem como apontar os negócios ilícitos desenvolvidos. O que isso significa na prática? Em que unidades da federação elas têm hegemonia, o que controlam? Dominam a economia local? O que é diferente disso em relação à inteligência policial? Isso cabe, na verdade, às forças de segurança, como destacou o presidente do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, Renato Sérgio de Lima.
‘Vamos usar a estrutura de produção de dados do Fórum e da ABIN, cruzá-los, entrevistar gestores, policiais e todos que estão se dedicando à análise do tema para qualificar a informação, e poder ajudar na formulação de políticas públicas‘, afirmou. Segundo a lei, a ABIN é responsável pela produção de inteligência estratégica que subsidie o Estado brasileiro na formulação e implementação de políticas públicas.
O trabalho dessas facções, por exemplo, na comercialização de combustíveis, na extração ilegal de minérios e em outros ilícitos ambientais está no foco do levantamento. A ação contou com a participação de 25 agentes do GIR-7, como destacou a imprensa do Susepe. O acordo de cooperação técnica foi assinado nessa segunda-feira, 22, pelo diretor-geral da ABIN, Luiz Fernando Corrêa, e o presidente do Fórum Brasileiro de Segurança Pública.
Fonte: @ Estadão
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