Maikon Costa (PL), mesmo com suspensão revertida, sofreu nova derrota no Legislativo de Florianópolis após decisão da Justiça.
A Câmara de Vereadores de Florianópolis está em meio a uma disputa com o Supremo Tribunal Federal (STF) em relação à situação do vereador Maikon Costa (PL), que foi cassado recentemente. O parlamentar, que é autista, sempre defendeu pautas relacionadas à visibilidade do transtorno, mas agora enfrenta a possibilidade de ser cassado de seu cargo.
Apesar dos esforços da defesa de Maikon Costa, o vereador foi destituído de suas funções após uma decisão polêmica. A cassação do parlamentar gerou debates acalorados na cidade, com muitos cidadãos se manifestando a favor e contra a decisão. Ainda assim, o destino político de Maikon Costa permanece incerto, enquanto a Câmara Municipal e o STF seguem em discordância sobre o caso.
Novo episódio envolvendo vereador cassado ganha destaque na mídia
Uma nova reviravolta no caso do vereador cassado trouxe à tona mais uma vez a atenção da opinião pública para o transtorno político em Florianópolis. O parlamentar, destituído de seu cargo pelo Conselho de Ética da Câmara local por quebra de decoro parlamentar, viu sua situação se complicar ainda mais com a confirmação da medida pelo Tribunal de Justiça de Santa Catarina (TJ-SC).
A advogada Karina Kufa, conhecida por representar figuras políticas de destaque, incluindo o ex-presidente Jair Bolsonaro, tem sido a voz de defesa do vereador cassado em meio aos desdobramentos judiciais. A decisão do ministro André Mendonça, do STF, de suspender a cassação, alegando falhas de procedimento no processo, deu um novo fôlego ao político, permitindo-lhe retomar suas funções.
No entanto, a alegria do vereador durou pouco, pois o presidente da Câmara Municipal de Florianópolis, João Cobalchini (MDB), agiu rapidamente e cassou novamente o parlamentar, desta vez por condenação em uma ação criminal por calúnia. Agora, a defesa busca anular essa nova cassação por meio de um mandado de segurança junto ao TJ-SC.
A advogada Karina argumenta que, apesar de ser um ato da Mesa Diretora, a ausência de assinaturas de outros secretários torna a decisão questionável. A situação se torna ainda mais complexa com a falta de retorno de Cobalchini às tentativas de contato. Enquanto isso, o entendimento sobre as falhas no procedimento e as idas e vindas do processo continuam a dar visibilidade ao caso do vereador cassado, mantendo a atenção da opinião pública e dos meios de comunicação.
Fonte: @ Estadão
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