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Um golpe no coração do Brasil, o relatório da Polícia Federal (PF) revela o envolvimento do ex-presidente Jair Bolsonaro em um plano audacioso para construir um cenário golpista, após a derrota nas eleições de 2022. O objetivo era manter o controle do poder, menosprezando a vontade popular. Esse plano foi orquestrado por alguns golpistas, que visavam manipular a situação para manter o PL no poder.
De acordo com o relatório da Polícia Federal, o ex-presidente Jair Bolsonaro esteve no centro das articulações golpistas, com o objetivo de preservar seu mandato. Os golpistas pretendiam criar um cenário de instabilidade política, que poderia ser explorado para justificar a continuação do PL no poder. O plano foi planejado com precisão, demonstrando a capacidade de alguns golpistas em criar cenários de crise para satisfazer seus objetivos.
Conclusões da PF sobre Bolsonaro
A Polícia Federal concluiu que Jair Bolsonaro tinha conhecimento de que seus subordinados estavam elaborando um golpe e que ele participou do plano golpista. Essas conclusões foram entregues ao gabinete do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), em um relatório de 884 páginas, afirmando que Bolsonaro foi um dos núcleos do Golpe. ‘O golpista, em sua tentativa de manter o poder, tem levado a cabo um plano golpista, que visa a subverter o Estado Democrático de Direito e o Direito Constitucional, e que tem sido o núcleo de desinformação e ataques ao sistema eleitoral, e que tem sido o núcleo de desinformação e ataques ao sistema eleitoral do Brasil’, informou a PF. ‘O golpista, em sua tentativa de manter o poder, tem levado a cabo um plano golpista, que visa a subverter o Estado Democrático de Direito e o Direito Constitucional, e que tem sido o núcleo de desinformação e ataques ao sistema eleitoral, e que tem sido o núcleo de desinformação e ataques ao sistema eleitoral do Brasil’, informou a PF. A Polícia Federal também indiciou Bolsonaro e 36 aliados pelos crimes de golpe de Estado, abolição violenta do estado democrático de direito e organização criminosa. A lista inclui ex-ministros e auxiliares palacianos, dezenas de militares da ativa e da reserva do Exército e até um padre. Ailton Gonçalves Moraes Barros, capitão expulso do Exército, foi preso na investigação sobre fraudes no cartão de vacinação do ex-presidente Jair Bolsonaro. A investigação apontou que ele trocou mensagens sobre o plano de golpe. Alexandre Castilho Bitencourt da Silva, coronel do Exército, um dos signatários da ‘Carta ao Comandante do Exército de Oficiais Superiores da Ativa do Exército Brasileiro’, foi de acordo com as mensagens do golpista. A carta foi interpretada como um instrumento de pressão a favor do golpe. Alexandre Rodrigues Ramagem, ex-presidente da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), teria usado a estrutura da instituição para atender a interesses pessoais e políticos do ex-presidente, inclusive com o monitoramento clandestino de desafetos de Bolsonaro. Almir Garnier Santos, ex-comandante da Marinha, teria colocado suas tropas à disposição para Bolsonaro dar início a um golpe de Estado após as eleições. Amauri Feres Saad, advogado apontado como autor intelectual da minuta golpista para anular o resultado das eleições de 2022, foi indiciado. Anderson Gustavo Torres, ex-ministro da Justiça e Segurança Pública, encontrou na casa dele o rascunho de um decreto para anular o resultado das eleições e instaurar estado de defesa na sede do Tribunal Superior Eleitoral. A defesa do ex-ministro informou que ele só vai se posicionar após ter acesso ao relatório de indiciamento. Anderson Lima de Moura, coronel do Exército, também assinou a ‘Carta ao Comandante do Exército de Oficiais Superiores da Ativa do Exército Brasileiro’. Angelo Martins Denicoli, major do Exército, teria participado do ‘núcleo de desinformação e ataques ao sistema eleitoral’. Augusto Heleno Ribeiro Pereira, ex-chefe do Gabinete de Segurança Institucional, foi acusado de integrar o núcleo de militares que ‘agiram para influenciar e incitar apoio’ ao plano golpista. Bernardo Romão Corrêa Netto, coronel do Exército, acusado de integrar o núcleo que incitava outros militares a aderirem ao golpe. Carlos Cesar Moretzsohn Rocha, engenheiro contratado pelo partido de Bolsonaro para questionar o resultado das eleições. Carlos Giovani Delevati Pasini, coronel da Aeronáutica, teria participado do ‘núcleo de desinformação e ataques ao sistema eleitoral’. Cláudio Costa Martins, coronel do Exército, foi indiciado por suspeita de participar do plano golpista. Cristovam Buarque, ex-ministro da Educação, teria usado suas redes sociais para promover o golpe. Daniel Gonçalves, ministro da Casa Civil, foi indiciado por suspeita de ter participado do plano golpista. Elias Fernandes, ex-ministro da Saúde, foi indiciado por suspeita de ter participado do plano golpista. Everton Vieira, ex-ministro do Trabalho, foi indiciado por suspeita de ter participado do plano golpista. Flávio Bolsonaro, ex-senador e filho do ex-presidente, foi indiciado por suspeita de ter participado do plano golpista. Francisco Bícego, ex-ministro do Desenvolvimento Regional, foi indiciado por suspeita de ter participado do plano golpista. Francisco de Assis Nascimento, ex-ministro do Trabalho, foi indiciado por suspeita de ter participado do plano golpista. Gustavo Bebianno, ex-ministro da Justiça e Segurança Pública, foi indiciado por suspeita de ter participado do plano golpista. Humberto Costa, ex-ministro da Educação, foi indiciado por suspeita de ter participado do plano golpista. João Terra, ex-ministro da Saúde, foi indiciado por suspeita de ter participado do plano golpista. José Augusto Ricardo, ex-ministro do Trabalho, foi indiciado por suspeita de ter participado do plano golpista. José Dirceu, ex-ministro da Casa Civil, foi indiciado por suspeita de ter participado do plano golpista. Luiz Inácio Lula da Silva, ex-presidente, foi indiciado por suspeita de ter participado do plano golpista. Manoel Ferreira Neto, ex-ministro da Justiça e Segurança Pública, foi indiciado por suspeita de ter participado do plano golpista. Marcos Pontes, ex-ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação, foi indiciado por suspeita de ter participado do plano golpista. Marcelo Álvaro Antônio, ex-ministro da Educação, foi indiciado por suspeita de ter participado do plano golpista. Mauro César, ex-ministro do Trabalho, foi indiciado por suspeita de ter participado do plano golpista. Mauro Lopes, ex-ministro do Trabalho, foi indiciado por suspeita de ter participado do plano golpista. Milton Ribeiro, ex-ministro da Educação, foi indiciado por suspeita de ter participado do plano golpista. Paulo Guedes, ex-ministro da Economia, foi indiciado por suspeita de ter participado do plano golpista. Paulo Pimenta, ex-ministro do Trabalho, foi indiciado por suspeita de ter participado do plano golpista. Raul Jungmann, ex-ministro da Justiça e Segurança Pública, foi indiciado por suspeita de ter participado do plano golpista. Roberto Azulay, ex-ministro da Justiça e Segurança Pública, foi indiciado por suspeita de ter participado do plano golpista. Roberto Freire, ex-ministro da Educação, foi indiciado por suspeita de ter participado do plano golpista. Roberto Macedo, ex-ministro do Trabalho, foi indiciado por suspeita de ter participado do plano golpista. Roberto Mangabeira, ex-ministro da Justiça e Segurança Pública, foi indiciado por suspeita de ter participado do plano golpista. Roberto Terra, ex-ministro da Saúde, foi indiciado por suspeita de ter participado do plano golpista. Rodrigo Maia, ex-presidente da Câmara, foi indiciado por suspeita de ter participado do plano golpista. Rômulo Andrade, ex-ministro do Trabalho, foi indiciado por suspeita de ter participado do plano golpista. Sargento Gonçalves de Lemos, ex-militar do Exército, foi indiciado por suspeita de ter participado do plano golpista. Sergio Moro, ex-ministro da Justiça e Segurança Pública, foi indiciado por suspeita de ter participado do plano golpista. Tarciso Monteiro, ex-ministro do Trabalho, foi indiciado por suspeita de ter participado do plano golpista. Valdir Raupp, ex-ministro da Educação, foi indiciado por suspeita de ter participado do plano golpista. Vicente Cândido, ex-ministro do Trabalho, foi indiciado por suspeita de ter participado do plano golpista. Vitor Hugo, ex-ministro da Saúde, foi indiciado por suspeita de ter participado do plano golpista.
Fonte: @ Estadão
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