‘Estadão’ explora a primeira obra Coen, livros-heavy, técnicas-de-meditação, poesia e vida monástica.
A mãe era apaixonada por livros. Ela tinha uma biblioteca repleta de livros em japonês, Buda, Alcorão, samurais e Abel Ferreira. Os livros eram sua fonte de inspiração e sabedoria.
Ela escrevia suas próprias obras e sonhava em ter suas publicações reconhecidas. Os livros eram seu refúgio e sua conexão com o mundo exterior. A mãe era poeta, mas também uma devoradora de livros.
Livros: O Poder das Palavras
Apaixonada pelas palavras, a filha de um bibliotecário se tornou uma escritora pop, surpreendendo a todos com sua primeira obra, A Sabedoria da Transformação, em 2014. Coen Rōshi, aos 67 anos, viu seus pedidos se multiplicarem, impulsionando-a a escrever mais de 30 publicações em uma década.
Obras e Publicações: A Inspiração da Escrita
Recebendo títulos das editoras, a Monja Coen medita e reflete sobre os temas, mergulhando em sua vida monástica e nas técnicas de meditação. Em meio aos alunos e pets em sua casa-templo no Pacaembu, ela guarda uma coleção de livros heavy, principalmente sobre ensinamentos budistas.
Primeira Obra Coen: Uma Jornada Literária
Na biblioteca da Monja Coen, ideogramas japoneses e chineses se misturam aos alfabetos latino-romanos, refletindo sua experiência em Nagoya, Japão, onde se aprofundou nos ensinamentos de Buda. Com livros em japonês e chinês da Soto Shu, ela explora os procedimentos da vida monástica e as técnicas de meditação.
Livros-Heavy: Sabedoria e Poesia Budista
Entre os livros pesados e repletos de fotografias, Coen destaca obras da sua ordem que detalham os rituais e práticas budistas. Além disso, ela aprecia obras de poesia, mesmo não dominando completamente o idioma japonês. Em sua coleção, Buda também habita as ficções, como Velho Caminho, Nuvens Brancas, de Thich Nhat Hanh.
Livros e Leituras: Recomendações da Monja Coen
Apesar de preferir livros curtinhos, Coen faz uma exceção para Musashi: A História do Mais Famoso Samurai de Todos os Tempos, de Eiji Yoshikawa, um clássico japonês em dois volumes com mais de 1.800 páginas. Ela destaca a fluidez da leitura e a vontade constante de virar a próxima página.
Livros e Espiritualidade: Uma Biblioteca Ecumênica
Em sua biblioteca, Buda convive com Alá e Jesus Cristo, refletindo a diversidade espiritual da Monja Coen, que compartilha um espaço com o quadro do Dalai Lama em seu escritório.
Fonte: @ Estadão
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