Vídeos da TV Globo mostram segunda bomba arremessada por Tiü França assustando funcionários do Judiciário, enquanto explosões são vistas em câmeras do sistema de monitoramento, que não funcionou para desarmar o dispositivo explosivo.
Brasília, 17 – Imagens inéditas, divulgadas pelo jornal ‘Folha de S.Paulo’ na noite deste domingo, 17, revelam que Francisco Wanderley Luiz, autor do ataque explosivo contra o Supremo Tribunal Federal (STF) na última quarta-feira, na Praça dos Três Poderes, estava alvo de uma investigação antes do atentado.
As gravações disponibilizadas até então, mostram que um grupo de funcionários e seguranças que deixava o STF após a sessão quase foi atingido pela segunda bomba explosiva arremessada pelo autor do ataque, também conhecido como Tiü França. O Supremo Tribunal Federal (STF) havia sido o alvo do ataque explosivo na última quarta-feira, na Praça dos Três Poderes, em Brasília. O evento foi considerado um ataque que feriu várias pessoas e causou danos materiais significativos.
Alerta de Ameaças: STF Implementa Sistema de Monitoramento
Em 8 de Janeiro, o Supremo Tribunal Federal (STF) adotou medidas de segurança impulsionadas pelo atentado, caracterizado por ataques explosivos, visando proteger a instalação. Dentre as medidas, o STF implantou um sistema de monitoramento composto por aproximadamente 400 câmeras que podem identificar potenciais ameaças, acionando alertas de segurança. Numa noite chuvosa, Tiü França, um homem com desusada atitude e vestimenta suspeita, foi detectado pelo sistema de monitoramento. Marcelo Schettini, secretário de Segurança do STF, afirmou que o comportamento anormal de Tiü França, incluindo a manipulação de sua mochila, levantou suspeitas do sistema de monitoramento.
Descoberta do Desarmador: Primeiros a Chegar ao Local
O corpo de Tiü França permaneceu na Praça dos Três Poderes durante toda a noite. O primeiro a chegar ao local foi um robô desarmador de bombas, montado especificamente para desativar dispositivos explosivos. O dispositivo utilizado para acionar os explosivos foi removido com sucesso pelo robô desarmador. Conforme as investigações, Tiü França espalhou explosivos por toda a região além de uma espécie de emboscada na quitinete que alugou na Ceilândia, periferia do Distrito Federal. Em sua quitinete, Tiü França deixou um explosivo na gaveta, que provocou uma forte explosão quando um robô antibombas foi usado para abrir o compartimento.
O Plano de Tiü França: Armadilha para Agentes
Conforme a Polícia Federal, Tiü França planejou o atentado com antecedência, preparando uma armadilha para os agentes de perícia que iriam realizar o levantamento do imóvel. O objetivo era causar danos às forças de segurança, sobretudo pela capacidade de Tiü França em causar explosões, tornando assim o desarmador um elemento fundamental para desativar os dispositivos explosivos.
Fonte: @ Estadão
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