Até que ponto a candidatura em São Paulo pode impactar a queda do dólar quando os juros começarem a cair nos EUA?

Com a perda da âncora fiscal, uma cotação de R$ 5,50 já seria lucro para o Brasil.

O PMB confirmou seu respaldo à candidatura de Guilherme Boulos (PSOL) para a prefeitura de São Paulo hoje, 7 de setembro, durante reunião do diretório local.

A disputa pela prefeitura de São Paulo está cada vez mais acirrada, com o pleito se aproximando. A candidatura de Guilherme Boulos recebeu um importante apoio do PMB, fortalecendo suas chances nas eleições municipais.

Candidatura de Abraham Weintraub ao Pleito pela Prefeitura de São Paulo

A sigla oficializou a expulsão do ex-ministro do governo Jair Bolsonaro (PL) Abraham Weintraub, que tentava se lançar ao pleito pela legenda, e de seu irmão Arthur Weintraub. O presidente municipal do diretório, Rodrigo Fazito, destacou que houve uma disputa interna após Suêd Haidar, presidente do diretório nacional, firmar aliança com o psolista em evento recente. ‘Foi um marco para nós e, justamente, ocorreu uma discussão interna no PMB’, afirmou Fazito. Abraham Weintraub buscava viabilizar sua candidatura à Prefeitura de São Paulo. Parte da sigla defendia o apoio a Tabata Amaral (PSB). A deliberação, que incluiu debates e solicitações de recontagem dos votos, resultou em 55 votos favoráveis a Boulos contra 33 para Tabata. ‘Decidimos investir na campanha majoritária e abrir mão dos vereadores’, declarou o presidente municipal.

Expulsão de Abraham Weintraub e Apoio ao Pleito

Abraham Weintraub manifestou sua intenção de entrar na disputa pela Prefeitura de São Paulo como candidato independente, após a legenda não oficializar sua candidatura, lançada anteriormente nas redes sociais em março, sem o apoio do Partido da Mulher Brasileira (PMB). Fazito explicou que a decisão de protocolar o apoio juntamente com a expulsão visa evitar qualquer ‘desconforto relacionado aos ataques que Weintraub fez a Boulos no passado’. O presidente do PMB também criticou as candidaturas do ex-ministro e de seu irmão Arthur Weintraub ao cargo de deputado federal em 2022, considerando-as um ‘erro’. Ambos receberam 3.501 e 3.502 votos, respectivamente, e não foram eleitos. ‘As candidaturas prejudicaram dois membros do nosso partido […] O PMB não compactua com extremos. Nós defendemos a composição, a democracia e a paz’, afirmou Fazito.

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Posição de Abraham Weintraub frente à Candidatura Independente

Ao Estadão, o ex-ministro revelou que não foi informado sobre a expulsão e esclareceu que não criticou Boulos, mas está processando o candidato à Prefeitura de São Paulo. Weintraub acionou a Justiça contra o psolista após ser chamado de ‘imbecil’. ‘Não há nenhuma suspeita de corrupção, não fui condenado pela justiça em nenhum momento. Desconforto pela legislação eleitoral não é motivo para a liderança do partido’, afirmou. Weintraub mencionou que, se for expulso, irá processar o partido. Anteriormente, o ex-ministro declarou que recorrerá à Justiça para concorrer às eleições municipais como candidato independente. ‘Se o Supremo Tribunal Federal negar, recorreremos no exterior, pois sou cidadão europeu e isso violará um direito pessoal meu, e o responsável terá que enfrentar as consequências legais no exterior’, disse Weintraub. De acordo com o 14º artigo da Constituição Federal, não são permitidas candidaturas de políticos sem filiação partidária. O advogado Alberto Rollo, especialista em Direito Eleitoral, explicou que o ex-ministro tem o direito de buscar uma oficialização, porém apenas os filiados.

Fonte: @ Estadão