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Dois suspeitos presos por ligação com o Estado Islâmico; artista fará três shows em Viena; cassações parlamentares devido a quebra de decoro.
A Associação Nacional dos Delegados de Polícia Federal está tomando medidas contra os ataques direcionados à instituição. Representações serão feitas nas Comissões de Ética da Câmara e do Senado em relação ao deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) e ao senador Marcos do Val (Podemos-ES), que têm proferido declarações prejudiciais.
Essas hostilidades não serão toleradas, e a ADPF está agindo para proteger a integridade da Polícia Federal. É essencial que as autoridades ajam com responsabilidade e respeito, evitando ameaças e agressões que possam comprometer o trabalho da instituição.
Associação toma decisão em assembleia extraordinária
A decisão foi tomada em assembleia extraordinária da associação, na última terça-feira, 6. A Associação dos Delegados da Polícia Federal (ADPF) tem um extenso histórico na defesa das prerrogativas funcionais dos delegados federais. Tornou-se cada vez mais essencial dar uma resposta firme contra os ataques hostis e infundados, afirmou Luciano Leiro, presidente da ADPF. A ideia é que os parlamentares prestem contas por quebra de decoro parlamentar – o que pode resultar, entre outras coisas, em cassações.
Contato com congressistas não obteve resposta
O Estadão tentou entrar em contato com os dois congressistas, mas não obteve resposta até a publicação desta reportagem. Dep. Eduardo Bolsonaro PSL-SP. FOTO Nilson Bastian/Câmara dos Deputados. A ADPF planeja processar Eduardo por danos morais, devido a uma declaração feita em março deste ano. Na ocasião, ele se referiu à PF como ‘cachorrinhos de Moraes’, insinuando uma suposta subserviência ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). Já o Deputado Val será alvo de uma notícia-crime enviada ao Diretor-Geral da PF e à Procuradoria-Geral da República por ter utilizado suas redes sociais para fazer ataques diretos contra o delegado Fábio Alvarez Shor. O policial é responsável por investigações de casos que também são de relatoria de Alexandre de Moraes, chamando o agente de ‘capataz’ de Moraes.
Fonte: @ Estadão
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