A IA brasileira aprofunda temas como modelo, inteligência, linguagem ampla, infraestrutura de máquinas, data centers e janela de contexto.
‘Nenhum LLM sabe mais sobre o Brasil.’ É assim que se apresenta o Amazônia IA, modelo de inteligência artificial criado especificamente para focar na cultura brasileira, lançado no final de julho.
O Amazônia IA promete revolucionar a interação entre humanos e IA, oferecendo uma experiência única e personalizada. Com a capacidade de simular conversas naturais, este Chatbot se destaca como um verdadeiro robô de conhecimento sobre o Brasil.
Amazônia IA: A Nova Inteligência Artificial Brasileira
Com um chatbot que lembra o de empresas já conhecidas no mercado, como OpenAI e Anthropic, a WideLabs, empresa que desenvolveu o robô, quer ocupar o lugar de estrangeiras com a proposta de uma IA imersa na brasilidade. O Amazônia IA é um robô de conversação com um modelo amplo de linguagem (LLM) desenvolvido especialmente para o português, e apresenta-se dividida em quatro categorias: cultura brasileira, criação, literatura e negócios. Por meio de cada uma delas, o usuário pode obter respostas mais aprofundadas sobre cada tema. O Amazônia IA é semelhante ao ChatGPT, mas pode oferecer retornos mais aprofundados sobre alguns temas, explica o CEO.
Infraestrutura de Máquinas e Data Centers: Base do Amazônia IA
‘Toda a infraestrutura de máquinas e data centers está no Brasil, com total capacidade de atender a demanda aqui. Nenhum dado que trafega dentro do modelo sairá da fronteira brasileira.’ O Amazônia IA foi oficialmente lançado no dia 30 de julho pela empresa brasileira WideLabs na 5ª Conferência Nacional de CT&I, que ocorreu até o dia 1º de agosto em Brasília. A ferramenta tem janela de contexto de 64k e é atualizada até março de 2024.
Desenvolvimento da Inteligência Artificial Brasileira
Para construir e pôr em prática o modelo de inteligência artificial, a WideLabs foi apoiada por duas grandes empresas do ramo da tecnologia: a Oracle e a Nvidia. Esse foi um processo bastante complexo. ‘Para criar um modelo que represente o Brasil, fale português e entenda da nossa cultura, o primeiro passo foi levantar muito conteúdo em português – tanto o que estava disponível na nossa língua, de forma pública, quanto o que não estava’, explica Leoni. ‘Quando levantamos esse conteúdo, usamos o processamento de máquinas desenvolvido desde o início do ano passado. Depois, treinamos o modelo – algo que continua acontecendo até hoje.’
Fonte: @ Estadão
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