Movimentações corporativas da semana incluem o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social, com condições favoráveis em macroeconômicas, e o programa Nova Indústria Brasil, criado pelo governo federal com o presidente do BNDES, focado no agro e agronegócio.
O cenário econômico do país está vivenciando alterações significativas. O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) realizou uma parceria com o setor produtivo, otimizando a liberação de recursos financeiros. No período compreendido entre janeiro e setembro, o BNDES concedeu mais crédito à indústria do que ao agronegócio, o que representa uma mudança notável no comportamento do instituto.
Este movimento do BNDES reflete uma estratégia de desenvolvimento económico mais equilibrada. Em vez de concentrar esforços no agronegócio, que historicamente é uma das maiores receitas do país, o banco priorizou o setor industrial, gerando um impacto positivo na economia. Essa decisão deve ser observada de perto, pois pode indicar uma tendência de longo prazo no desenvolvimento da indústria brasileira. Além disso, a indústria pode contribuir significativamente para a economia, impulsionando o crescimento e a geração de empregos de forma mais sustentável, a longo prazo.
Empresas Industriais Empactam no Crescimento do País
Com base em dados consolidados pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), é possível identificar um deslocamento significativo na composição dos financiamentos aprovados pela instituição ao longo do ano. Embora os números ainda estejam em processo de atualização, uma análise preliminar sugere que o segmento da indústria desfruta de uma participação maior do que o agro, com 27% dos créditos aprovados em seu favor, enquanto o agro figura com 26% dos financiamentos.
O presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, destaca a mudança na qualidade do crescimento do Brasil, que é liderado pela indústria e pelos investimentos. Segundo ele, esses números são resultado de condições macroeconômicas favoráveis, bem como de iniciativas como a Nova Indústria Brasil, um programa criado pelo governo federal com o objetivo de estimular o setor industrial.
Em 2019, a diferença entre os financiamentos para o agro e a indústria foi mais pronunciada, com 28% dos créditos para o primeiro grupo e 17% para o segundo.
Fonte: @ Estadão
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