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Sindicato afirma que oferta do governo não corresponde aos anseios da regulação federal para servidores das agências.
Funcionários das agências reguladoras rejeitaram a oferta feita pelo governo Lula e iniciam greve nacional de 72 horas de 12 a 14 de agosto, com suspensão das atividades em onze órgãos. A deliberação foi tomada em reunião realizada na quarta-feira, 07.
A paralisação dos servidores é uma resposta à falta de avanços nas negociações salariais e condições de trabalho. A greve visa pressionar o governo a atender às demandas da categoria, que reivindica melhores salários e mais investimentos nas agências reguladoras. A mobilização é uma forma de mostrar a insatisfação dos trabalhadores com a atual situação.
Greve iminente dos servidores das agências de regulação
Como informado anteriormente, o Sindicato Nacional dos Servidores das Agências Nacionais de Regulação (Sinagências) indicou a possibilidade de uma paralisação por tempo indeterminado. O Ministério da Gestão e Inovação destacou que, após um histórico de desvalorização dos servidores públicos, houve um reajuste de 9% para todos, além de um aumento significativo no auxílio-alimentação, chegando a R$ 1 mil, abrangendo também os servidores das agências.
A proposta mais recente do governo incluía um reajuste de 14,4% para os servidores do Plano Especial de Cargos e 23% para os da carreira, dividido em duas parcelas. O sindicato considerou que essa oferta não atende às demandas da regulação federal e não contempla nenhum ponto da pauta não-remuneratória ou de fortalecimento das agências.
Greve da Anvisa pode desencadear mandado de segurança coletivo
Em meio à greve dos servidores da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), o setor de diagnóstico pode buscar um mandado de segurança coletivo. A Câmara Brasileira de Diagnóstico Laboratorial (CBDL) manifestou preocupação com o impacto que a paralisação pode causar em serviços essenciais. A entidade reconheceu a possibilidade de recorrer a medidas legais para garantir a continuidade das atividades diante da greve em curso.
Fonte: @ Estadão
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